O presente trabalho objetiva evidenciar como a questão da superexploração da força de trabalho no Brasil, formulada por Rui Mauro Marini na década de 70, ainda se faz presente durante o século XXI. Para tanto, faz-se primeiramente, uma análise do contexto histórico do papel dos países latino americanos no cenário internacional, de forma a entender como se estruturam as relações de dependência entre os países desenvolvidos e subdesenvolvidos, e o impacto disso na superexploração dos trabalhadores nos países dependentes. Prosseguindo, o trabalho analisa o desenvolvimento econômico brasileiro pós Segunda Guerra Mundial, e como a manutenção do país em uma posição dependente perpetuou a situação de superexploração do trabalho. Por último, é feita uma análise do novo fenômeno da globalização buscando compreender como este reestruturou o papel dos países subdesenvolvidos no cenário internacional enquanto manteve a exploração dos trabalhadores e precarizou gradativamente as relações de trabalho.