Introdução: No cenário universitário, diversos são os fatores que podem prejudicar o bem-estar do indivíduo e sua qualidade de vida. Nesse viés, a atividade física possui um importante papel na prevenção de doenças, no incremento na saúde mental e melhoria da qualidade de vida. Por conseguinte, o presente estudo objetivou avaliar o impacto da prática de Atividade Física na Qualidade de Vida de acadêmicos de Medicina. Metodologia: Estudo descritivo com delineamento transversal de abordagem quantitativa conduzido com os acadêmicos de 1ª a 12ª fase do curso de Medicina da UNISUL, campus Tubarão. Para determinar o nível de atividade física foi aplicado o Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ), já o nível de qualidade de vida foi determinado pela aplicação do questionário WHOQOL-bref. Além disso foram analisados idade, etnia, gênero, peso, estatura e o semestre cursado pelo acadêmico. A coleta de dados foi feita de forma online com a veiculação dos questionários para os acadêmicos via WhatsApp. Para caracterização da amostra foi utilizada a estatística descritiva. Para teste de associação entre as variáveis de interesse foi utilizado teste de Qui-quadrado de Pearson e para comparação entre as médias foi utilizado teste de t-Student. Resultados: 370 (72,7%) indivíduos foram classificados como Suficientemente Ativos. 289 (56,8%) acadêmicos obtiveram um nível de Qualidade de Vida Regular, 183 (36%) Boa e apenas 37 (7,3%) Ruim. Foi observado associação estatística significativa entre a prática de atividade física e qualidade de vida (p=0,00). Conclusão: O presente estudo encontrou que a prática de atividade física está associada estatisticamente significante com a melhoria da qualidade de vida.