O presente trabalho se dedica ao estudo da possibilidade de nulidade do reconhecimento de pessoas por meio de fotografia, buscando explicar sobre a psicologia do testemunho estudada pelo Innocence Project, permeando sobre os princípios da prova, explicando sobre conceito de reconhecimento, bem como, formalidades para o reconhecimento e valor do reconhecimento como meio de prova. O principal objetivo desse estudo é mostrar a visão totalmente equivocada e, tradicionalmente sustentada pela sociedade, que as recordações armazenadas por um individuo acerca de um evento delituoso são uma reprodução do que de fato ocorreu. Verifica-se que, existem descobertas no campo da Psicologia do Testemunho e das Neurociências sobre a existência de falsas memórias, indicando que o funcionamento cerebral dos humanos não ocorre de acordo como uma câmera de vídeo, que armazena imagens e clipes que, quando necessário serão recuperados.The present work is dedicated to the study of the possibility of nullity of the recognition of people through photography, seeking to explain about the psychology of testimony studied by the Innocence Project, permeating the principles of proof, explaining the concept of recognition, as well as formalities for the recognition and value of recognition as evidence. The main objective of this study is to show the totally mistaken view, traditionally held by society, that the memories stored by an individual about a criminal event are a reproduction of what occurred. It is verified that there are discoveries in the field of Psychology of Testimony and Neurosciences about the existence of false memories, indicating that the brain functioning of humans does not occur according to a video camera, which stores images and clips that, when necessary, will be recovered.