Introdução: A avaliação dos componentes da hemostasia sanguínea, associada com sinais e sintomas clínicas hereditárias podem contribuir para a detecção de anormalidades nas plaquetas, na cascata da coagulação e parede celular. Objetivo: O objetivo geral deste estudo é conhecer a frequência dos distúrbios de coagulação detectados por um laboratório ambulatorial e hospitalar em um município do sul do Brasil. Metodologia: Trata-se de um estudo observacional com coleta em prontuários eletrônicos associado com questionário on- line relacionada a manifestações clínicas dos pacientes, hereditárias e dados sociodemográficos. Resultados: a amostra foi de 23 pacientes, 52,2% do sexo feminino e 47,8% do sexo masculino, a idade variou de 22 a 90 anos. 47,8% dos pacientes da pesquisam eram trabalhadores ativos e 52,2% eram aposentados. Dos 19 pacientes que relataram que faziam o uso de medicamento de uso crônico, 34,8% dos pacientes faziam o uso de Varfarina Sódica. Conclusão: O perfil clínico dos pacientes que fazem a monitorização da homeostasia sanguínea são pacientes que tem predomínios do sexo feminino com a faixa etária de 51 anos a 70 anos, dentro do perfil laboratorial são pacientes que tem o INR elevado quando usam o uso de anticoagulantes orais. Os 6 pacientes que possuíam histórico de trombose reforçou o achado do estudo sobre o uso de anticoagulantes orais como tratamentos em cardiopatias. A maior parte dos pacientes apresentavam algum tipo de comorbidades ou alguma história prévia de algum evento cardiovascular agudo ou ainda algum histórico familiar que agrega risco.