A necessidade de proteção solar tornou-se necessária quando as antigas civilizações humanas perceberam seus efeitos na pele. A radiação solar pode causar reações cutâneas e até câncer. A exposição ao sol é inevitável tendo em vista a rotina pessoal, com isso foram necessárias novas tecnologias como o uso dos fotoprotetores para evitar danos à pele em horários de maior incidência. Estas tecnologias foram observadas através de extratos de plantas e combinadas em formulações, possibilitando fotoprotetores mais eficazes e seguros. Este trabalho possui o objetivo geral verificar a partir da literatura a atividade fotoprotetora da pele a partir dos extratos vegetais das espécies Tamarindus indica L. (Tamarindo), Psidium guajava L. (Goiaba), Citrullus lanatus (Melancia) e Malpighia glabra L. (Acerola). Esta revisão bibliográfica teve como principais fontes de pesquisa as plataformas SciElo, LILACS e a Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Os artigos escolhidos foram publicados entre os anos de 2008 a 2022. O estudo se baseou na abordagem comparativa, valorizando semelhanças e diferenças entre os extratos vegetais quanto aos compostos fenólicos, ação antioxidante e fator de proteção solar. Estudos demonstram a eficácia dos extratos vegetais da melancia, das cascas da tamarindo, da goiaba e da acerola com possível atividade fotoprotetora, devido às suas propriedades antioxidantes, a presença de compostos fenólicos, bem como vitaminas C e E. A procura por filtros solares contendo extratos vegetais vêm aumentando por causa dos benefícios que estes têm. O extrato da tamarindo mostrou melhores resultados, se tornando o mais vantajoso.