Os pacientes portadores de necessidades especiais requerem um tratamento odontológico diferenciado por apresentarem uma ou mais limitações, temporárias ou permanentes, de ordem mental, física, sensorial e emocional, que os impedem de serem submetidos a atendimento convencional. Além disso, é sabido que esses pacientes apresentam alto risco para o desenvolvimento de doenças bucais. Esse fato decorre de múltiplos fatores, como, por exemplo, alterações salivares, dieta cariogênica, alteração muscular, ineficácia da higienização e ação medicamentosa. Logo, entendendo esse contexto, considera-se que a qualificação profissional, estrutura física dos locais de atendimento e as políticas públicas de saúde constituem pilares para promoção de saúde adequada a esses pacientes. Porém, a realidade pouco condiz com essa demanda, uma vez que são poucos os profissionais devidamente capacitados ou mesmo interessados em suprir as carências odontológicas desse grupo; a estrutura física dos locais de atendimento, por vezes, é inadequada e, por fim, há uma verdadeira carência de políticas públicas que promovam melhorias nas condições de saúde dessa população e do ambiente em que estão inseridas. O presente estudo foi realizado através de uma abordagem qualitativa, a partir de uma revisão de literatura e teve como finalidade abordar a importância do conhecimento do profissional odontólogo em relação a pacientes especiais, visando maior eficiência na prática odontológica.