A gravidez e o período pós parto são momentos de alta relevância na vida da mãe biológica, com mudanças fisiológicas e psicológicas. A instabilidade difusa e a desregulação emocional experienciada por mulheres com o transtorno de personalidade borderline podem, potencialmente, se intensificar nesse período. O objetivo desta revisão narrativa é explorar o que há hoje na literatura científica acerca do manejo destas mulheres, que também exercem o papel de mães. Embora existam estudos voltados à essa população e promissoras intervenções adaptadas da Terapia Comportamental Dialética, abordagem psicológica padrão ouro no tratamento do transtorno borderline, percebe-se a ausência de uma diretriz normatizada e empiricamente sustentada, havendo espaço e necessidade de mais estudos direcionados à mãe borderline.