Introdução: Dentre as disfunções da pele destacam-se as estrias que são caracterizadas como uma atrofia adquirida pelo rompimento das fibras elásticas na derme. Objetivo: O presente estudo teve como objetivo revisar a literatura acerca da eficácia das abordagens fisioterapêuticas no tratamento das estrias. Métodos: Para esta pesquisa, foram incluídos estudos publicados entre 2012 e 2022, nos idiomas de português e inglês, através das bases de dados PubMed, Lilacs, Scielo Cochrane, BVS e PEDro, com pacientes de ambos os sexos e idades a partir de 11 anos e que apresentassem algum tipo de estria em qualquer região do corpo. Resultados: Nesta revisão foram analisados 10 estudos, sendo possível verificar que as abordagens utilizadas apresentaram resultados significativos e satisfatórios na melhora das estrias referente ao seu comprimento e largura, circulação da região tratada, da sensibilidade tátil, tonalidade da pele, regeneração do colágeno e fibras elásticas e satisfação corporal do paciente. Para a avaliação metodológica foi utilizada a escala PEDro, em que tres estudos apresentaram alta qualidade metodológica, dois com qualidade moderada e 5 com baixa qualidade metodológica. Conclusão: As abordagens fisioterapêuticas apresentadas nos estudos da presente revisão se mostraram eficazes no tratamento das estrias, sendo o laser o recurso utilizado na maioria dos estudos.