O homem é uma ser que vive em constante evolução, com isso suas ferramentas também evoluem, das escrituras em paredes às redes de internet que conectam todo o globo terrestre, facilitando e colaborando com o homem em todos os ramos da sua vida, desse modo, é notória como a tecnologia é fundamental para o seu meio de transmissão de informação, socialização e labor. Entretanto, com essa tecnologia também vem grande responsabilidade, visto que esta pode transcender limites sociais e legais, como o direito à imagem, à honra e à privacidade, destarte, surge a carência de uma legislação específica que delimite e regre ações nesse espaço, como também venha mitigar ações criminosas. A exemplo disso, surgiu a nova Lei Geral De Proteção de Dados (LGPD); (Lei n. 13.709, de 14 de agosto de 2018), que entrou em vigor em 18 de setembro de 2020, a fim de impor respeito à privacidade, direito à autodeterminação informativa, como também à inviolabilidade da intimidade, da honra e da imagem, liberdade de comunicação, de informação, de expressão e de opinião, assegurando suporte legal ao desenvolvimento econômico tecnológico e à inovação, à livre-iniciativa, à livre concorrência e à defesa do consumidor, normatizando os direitos humanos, o livre desenvolvimento da personalidade, e, por fim, mas de muita importância para o desenvolvimento nacional, a dignidade e o exercício da cidadania pelas pessoas naturais. À vista disso, é imperioso destacar, por conseguinte, que, nesse ínterim, o Brasil vem passando por bruscas mudanças no que tange à proteção de dados, as quais têm como objetivo a proteção aos direitos fundamentais de liberdade e de privacidade, bem como o livre desenvolvimento da personalidade da pessoa natural.