The use of herbs medicines is a millenary therapeutic practice, which started being documented in Brazil with the arrival of the great Portuguese navigations. Currently, linked to the use of medicinal plants is phytotherapy, a term used for therapy, using medicines with constituents from plants or plant derivatives in different pharmaceutical forms. The implantation of phytotherapy on the National Health Service (SUS) began in the year of 1982, through specific programs in development to this day. An obstacle to the advance of the programs is the lack of knowledge or little phytotherapeutic mastery from health professionals. This implies bad orientation and inadequate prescription, unraveling undesired effects, drug interaction and misuse of national programs. Thereby, it becomes important to encourage the university and professional qualification in the approach of these themes. The objective of the current study was to analyze the teaching of phytotherapy within the medical course of private higher education institutions under the perspective of students and medical professionals. The methodology is a quali-quantitative descriptive exploratory study. In this the verification of the private medical schools active in Brazil was made with the help of the e-MEC website, by the Ministry of Education. Subsequently, the website of each institution that presents the active medical course was verified, in search of the phytotherapy subject. The work was approved by the Research Ethics Committee (CEP) from Juiz de Fora Federal University (UFJF) for the application of surveys to medical students and professionals. From the results it was possible to observe that few private colleges offer classes that address phytotherapy and medicinal plants. However, there is the interest of students and doctors regarding the topic, given that big part of them considers phytotherapy and herbs medicines as important to the medical practice.O uso de plantas medicinais é uma prática terapêutica milenar, que começou a ser documentada no Brasil com a chegada das grandes navegações portuguesas. Atualmente, vinculada ao uso de plantas medicinais está a fitoterapia, termo empregado para a terapêutica, utilizando medicamentos com constituintes provenientes de plantas ou derivados vegetais em diferentes formas farmacêuticas. A implantação da fitoterapia no Sistema Único de Saúde (SUS) se iniciou no ano de 1982, através de programas específicos em desenvolvimento até os dias atuais. Uma das dificuldades apontadas para a implementação dos programas é a falta de conhecimento ou pouco domínio fitoterápico dos profissionais de saúde. Isto implica em má orientação e inadequada prescrição, desencadeando efeitos indesejáveis, interações medicamentosas e mal aproveitamento de programas nacionais. Desse modo, torna-se importante o incentivo da capacitação universitária e profissional na abordagem de tais temas. O objetivo do presente estudo foi analisar o ensino sobre fitoterapia no curso de medicina em instituições privadas de ensino superior sob a perspectiva de alunos e profissionais médicos. A metodologia trata-se de um estudo descritivo transversal. Nesse foi feita a verificação das faculdades de medicina privadas/particulares ativas no Brasil através do site e-MEC, do Ministério da Educação. Subsequentemente, foi verificado o site de cada instituição que apresenta o curso de medicina ativo, buscando a disciplina de fitoterapia. O trabalho foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) para a aplicação de questionários em estudantes de medicina e em profissionais médicos. A partir dos resultados foi possível observar que poucas graduações particulares dispõem disciplinas que abordem a fitoterapia e plantas medicinais. Entretanto, há o interesse de estudantes e médicos referente ao tema, uma vez que, grande parte considera a fitoterapia e plantas medicinais importantes para a prática médica.