Trabalho de Conclusão de Curso
A negação sistemática da democracia da terra e as lutas sociais dos povos dos campos, das águas e das florestas
Autor
Gusman, Isabela Machado de Aragão
Institución
Resumen
Este estudio trata principalmente de reflexionar sobre las repercusiones históricas
de la falta de democracia de la tierra en Brasil, su acceso, uso y apropiación
privada, comprendiendo los impactos de ese proceso en la desigualdad social
brasileña y en las luchas de clases, manifestados en la cuestión de violencia y
hambre. Los sujetos colectivos representados por APIB (Articulación de los Pueblos
Indígenas de Brasil), CONAQ (Coordinación Nacional de Articulación de las
Comunidades Negras Rurales Quilombolas) y MST (Movimiento de los Trabajadores
Rurales Sin Tierra) expresan la centralidad de este trabajo que pretende analizar
sus principales enfrentamientos en la actualidad y el sentido de sus luchas. La
metodología de análisis utilizada fue la pesquisa bibliográfica y documental, seguida
del análisis de los principales sitio webs que transmiten noticias acerca de esos
sujetos. La relación entre esos recursos investigativos, a la vista del referencial
teórico metodológico marxista, posibilita la actualidad del debate y el embasamiento
de la realidad material. Con el desarrollo de la pesquisa, fue posible concluir que la
tierra es un elemento basilar y central tanto para los sujetos que se constituyen a
partir de ella, como para aquellos que la trasforman en mercancía. Las implicancias
sociales que estructuran la Cuestión Agraria y Ambiental en Brasil se articulan a
partir de la apropiación privada de la tierra, de la superexplotación de la fuerza de
trabajo y de la violencia como herramienta histórica de control por la clase
dominante, que continúa siendo central en el Modo de Producción Capitalista,
alejando a todos los sujetos colectivos históricamente masacrados en Brasil de
cualquier posibilidad de existencia democrática y, efectivamente, de democracia de
la tierra. Este trabalho tem como objetivo principal refletir sobre os rebatimentos históricos da
falta da democracia da terra no Brasil, seu acesso, uso e sua apropriação privada,
compreendendo os impactos desse processo na desigualdade social brasileira e
nas lutas de classes, expressos na questão da violência e da fome. Os sujeitos
coletivos representados pela APIB (Articulação dos Povos Indígenas do Brasil),
CONAQ (Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais
Quilombolas) e MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) expressam a
centralidade deste trabalho, que pretende analisar seus principais enfrentamentos
na atualidade e o sentido de suas lutas. A metodologia de análise utilizada foi a
pesquisa bibliográfica e documental, seguida da análise dos principais sites que
veiculam notícias acerca destes sujeitos. A relação entre estes recursos
investigativos à luz do referencial teórico-metodológico marxista, possibilita a
atualidade do debate e o embasamento da realidade material. Com a realização da
pesquisa, foi possível concluir que a terra é elemento basilar e central tanto para os
sujeitos que dela se constituem, quanto para aqueles que a transformam em
mercadoria. As implicações sociais que estruturam a Questão Agrária e Ambiental
no Brasil se articulam a partir da apropriação privada da terra, superexploração da
força de trabalho, e da violência enquanto ferramenta histórica de controle da classe
dominante, que também continua sendo central no Modo de Produção Capitalista,
alijando todos os sujeitos coletivos historicamente massacrados no Brasil de
qualquer possibilidade de existência democrática, e principalmente, da democracia
da terra.