Artigo de Periódico
Análise da correlação entre o protocolo Polar Fitness Test® para predição de VO2máx e ergoespirometria
Autor
Marocolo, Moacir
Barbosa Neto, Octávio
Vianna, Jeferson Macedo
Lauria, André de Assis
Orsatti, Fábio Lera
Mota, Gustavo Ribeiro da
Institución
Resumen
Introduction: The importance of maximal oxygen consumption (
O
2max
) measurement is justified by its inter
-
national acceptance as the best physiological parameter to assess the functional capacity of the cardiorespiratory
system in both athletes and non-athletes who physically train in order to achieve better health. Objective: To deter
-
mine the agreement between the Polar Fitness Test
®
protocols to estimate of
O
2max
and the maximal exercise test
with direct gas measurement. Methods: Seventeen active males (22.5 ± 2 years) participated in the study. At rest,
the Polar Fitness Test
®
protocol by direct gas collection under maximum effort on treadmill and the Bruce protocol
were applied. Results: Significant difference in the
O
2max
estimation was observed between methods. The Polar
Fitness Test
®
protocol underestimated
O
2max
a mean of 15% (CI
95%
: 24;-53%) when compared to the direct protocol.
The values obtained by the Polar Fitness Test
®
did not correlate well with direct measurement in ergospirometer
(r = 0.1). Conclusion: The Polar Fitness Test
®
protocol is not valid to estimate
O
2max
in physically active young men. INTRODUÇÃO: A importância da mensuração do consumo máximo de oxigênio (O2máx)é justificada por sua aceitação internacional como o melhor parâmetro fisiológico para avaliar a capacidade funcional do sistema cardiorrespiratório tanto em atletas como em não atletas que treinam fisicamente com objetivo de obter melhor saúde.
OBJETIVO: Verificar a concordância entre os protocolos Polar Fitness Test® para a estimativa do O2máx e o teste de esforço máximo com medida direta de gases.
MÉTODOS: Dezessete homens ativos (22,5 ± dois anos) participaram. Em repouso, aplicou-se o protocolo Polar Fitness Test® e, em seguida, a coleta direta de gases sob o esforço máximo, em esteira, seguindo o protocolo de Bruce.
RESULTADOS: Houve diferença significativa entre os valores médios dos métodos para estimativa do O2máx. O protocolo Polar Fitness Test® subestimou o O2máx, em média 15% (IC95%: 24; –53%) comparado com a medida direta de gases. Os valores obtidos pelo Polar Fitness Test® não tiveram boa correlação com a medida direta em ergoespirômetro (r = 0,1).
CONCLUSÃO: O protocolo Polar Fitness Test® não é válido para a estimativa do O2máx em homens jovens ativos fisicamente.