Trabalho de Conclusão de Curso
Educação financeira: uma análise da alfabetização em finanças pessoais entre universitários
Autor
Expedita Schiller, Dorotéia
Institución
Resumen
This research analyzes university students of e-learning from the Universidade Federal
de Juiz de Fora, in Minas Gerais, Brazil, to evaluate their personal financial literacy,
the relationship between the level of knowledge in personal finances and the
characteristics of students, verifying if e-learning contributes to acquisition of
knowledge in personal finance, if there is a difference in the appropriation of concepts
of financial education among students of business courses and non-business areas,
applying the research of Chen and Volpe (1998). The results show that 74.7% of the
students presented good financial literacy, with a mean of 68.5% of the corrects
questions. The variables with statistical relevance in this study were family income,
type of high school and participant’s course area. Students of non-business-related
courses, women, up to 29 years and with little work experience present lower levels of
knowledge. It is concluded that the university e-learning students are relatively well
informed about personal finances, but the teaching of financial education, in a scenario
of increasing indebtedness, still has gaps, which, if supplied, will bring positive impacts
on life of individuals, families and the economy of the country. Esta pesquisa analisa universitários do ensino à distância da Universidade Federal de
Juiz de Fora, em Minas Gerais, para avaliar o nível de alfabetização financeira
pessoal, a relação entre o nível de conhecimento em finanças pessoais e as
características dos estudantes, verificando se o ensino à distância contribui para
aquisição de conhecimentos em finanças pessoais, se há diferença na apropriação de
conceitos de Educação Financeira entre estudantes de cursos da área de negócios
das de não-negócios, aplicando a pesquisa de Chen e Volpe (1998). Os resultados
demonstram que 74,7% dos alunos apresentam bom de alfabetização financeira, com
média de acerto de 68,5% das questões. As variáveis com relevância estatística nesta
pesquisa foram renda familiar, tipo de escola no ensino médio e área do curso do
participante. Estudantes de cursos não relacionados a negócios, mulheres, até 29
anos e com pouca experiência de trabalho têm níveis menores de conhecimento.
Conclui-se que os universitários do ensino a distância são relativamente bem
informados sobre finanças pessoais, mas o ensino de Educação Financeira, em um
cenário de endividamento crescente, ainda tem lacunas, que, se supridas, trarão
impactos positivos na vida dos indivíduos, das famílias e na economia do país.