dc.creatorAmes, Bruna Kreutz
dc.date2023-07-27T18:36:12Z
dc.date2023-07-27T18:36:12Z
dc.date2023
dc.date2023
dc.date.accessioned2023-09-29T14:43:30Z
dc.date.available2023-09-29T14:43:30Z
dc.identifierhttps://repositorio.uniceub.br/jspui/handle/prefix/16608
dc.identifierJuliano Moreira Lagoas
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/9122472
dc.descriptionEsta pesquisa, de metodologia qualitativa, teve como objetivo investigar os modos com que os sujeitos se relacionam com o corpo e com a alimentação na contemporaneidade, buscando compreender as respostas subjetivas que emergem frente ao mal-estar na cultura. De modo mais específico, tratou-se de identificar os discursos hegemônicos sobre o corpo e a alimentação, verificar os impactos desses discursos na relação dos sujeitos com suas imagens e práticas alimentares e, por fim, analisar o modo pelo qual se configuram as respostas dos sujeitos diante do mal-estar contemporâneo. Para isso, foi realizado um trabalho de mapeamento nas redes sociais, privilegiando conteúdos sobre o corpo e a alimentação, diante do qual foram selecionados três participantes para participação em entrevistas individuais semiestruturadas em torno das temáticas da pesquisa. Para analisar os discursos obtidos, foi utilizada a metodologia da análise de discurso, em conjunto com os preceitos da pesquisa psicanalítica, permitindo assim uma compreensão das produções discursivas dos participantes acerca dos temas investigados. A partir das análises realizadas, considerou-se que as práticas alimentares e corporais se inserem hoje numa moralidade dietética pautada nas regras normativas da boa saúde. É neste contexto que se infiltra o discurso da saúde, mediando a relação do sujeito com o corpo e com o alimento. Através de estratégias de gerenciamento do corpo, tendo como parâmetro a obrigação moral de empenhar-se para aniquilar qualquer ameaça à integridade da saúde, instaura-se uma fantasia relacionada às limitações corpóreas, na qual a certeza da finitude aparenta entrar em questão. Isto é, verifica-se que o paradigma da saúde perfeita pode apontar para uma tentativa de distanciamento psíquico do desamparo inerente à condição humana. Identificou-se, ainda, que a aparência do corpo parece ser tomada como uma vitrine do sujeito, capaz de exibir alguns dos maiores ideais da contemporaneidade, como a saúde, a juventude e a beleza. Nesse sentido, a concepção de saúde parece estar aprisionada à aparência de um corpo considerado belo. Diante desse cenário, enfatizamos a pertinência de uma investigação contínua acerca dos discursos que permeiam o campo da linguagem e que perpassam a experiência de sofrimento do sujeito, sem perder de vista o caráter radicalmente singular do mal-estar do sujeito.
dc.languagept_BR
dc.subjectCorpo e alimentação
dc.subjectRelação corpo e alimento
dc.titleCorpo, mal-estar e práticas alimentares na contemporaneidade
dc.typeTCC


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