O decreto n° 5.296/2004, estabelece a definição da deficiência auditiva como a perda da audição em ambos os lados acima de quarenta decibéis, podendo ser parcial ou total. Já a surdez tem dois conceitos diferentes, o primeiro que é proveniente do modelo médico terapêutico e sugere a necessidade de reabilitação do indivíduo surdo; e o segundo conceito, tem como base o modelo social da deficiência e considera a surdez como uma diferença étnicolinguista, na qual este sujeito está inserido na comunidade surda e na sua cultura. Os surdos brasileiros se comunicam por meio da Língua Brasileira de Sinais (Libras), que tem como aspecto o uso do campo visual-motor, ou seja, por ser uma língua que utiliza principalmente aspectos visuais ela traz consigo uma necessidade constante de entendimento sobre estratégias de aprendizado aos professores regentes de turma, visando principalmente aqueles que sejam inclusivos e acessíveis para todos os estudantes. Portanto, o presente artigo consiste em uma revisão narrativa, discutindo sobre o ponto de vista teórico e contextual do tema por meio de análises de livros e artigos científicos que citam o tema de forma direta ou indireta. Apresentando aspectos como: o uso da Libras como ferramenta de empoderamento da criança surda, os benefícios da contação de histórias para surdos e propostas de recursos didáticos a serem utilizados pelos professores regentes durante esta atividade. Nessa perspectiva, destacase que o uso de recursos imagéticos são indissociáveis das práticas pedagógicas voltadas aos surdos, contribuindo para o entendimento da comunicação verbal e não verbal.