A Habronemose cutânea é uma dermatose parasitaria recorrente em centros equestres. A afecção ocorre devido a uma reação de hipersensibilidade às larvas dos nematódeos Habronema muscae, H. microstoma e Draschia megastoma, sendo transmitida pelo vetor e hospedeiro intermediário Musca domestica e Muscina stabulans. Os sinais clínicos da doença surgem com manifestação de lesões com presença de tecido de granulação exuberante, de rápido desenvolvimento e difícil cicatrização. Apesar dos tratamentos convencionais serem utilizados com maior frequência, o período de cicatrização é demorado, além de existir a possibilidade de resistência parasitaria e recidivas. Diante disso, cada vez mais tem-se optado por meios alternativos para o tratamento desta enfermidade, a exemplo da Ozonioterapia. Nessa perspectiva, o presente trabalho teve como objetivo realizar uma revisão de literatura do tipo narrativa sobre a utilização da ozonioterapia como coadjuvante no tratamento de Habronemose cutânea. Foram descritos os principais mecanismos de ação, métodos de aplicação, benefícios e limitações da técnica.