TCC
A utilização de recursos para o ensino da literatura infanto-juvenil
Registro en:
GONÇALVES, Márcia Oliveira Sta Cecília et al. A utilização de recursos para o ensino da literatura infanto-juvenil. 2005. 46 f. Monografia (Graduação) - Faculdade de Ciências da Educação, Centro Universitário de Brasília, Brasília, 2005.
Brito, Antonio Cézar Nascimento de
Autor
Gonçalves, Márcia Oliveira Sta Cecília
Oliveira, Sandra Luiza de
Alvares, Tânia de Oliveira de
Oliveira, Vânia Benta Bonfim de
Institución
Resumen
A Literatura Infanto-juvenil, por ter sido originada na Europa, trazia consigo textos que não faziam parte da realidade brasileira, e sim formas de manipulação e controle sobre os filhos e alunos. Somente a partir do século XX, Monteiro Lobato dá início a uma nova concepção de Literatura Infanto-juvenil, onde a criança é vista como criança; seus medos, alegrias, fantasias, ansiedade e o seu cotidiano é valorizado e compreendido, o que faz com que suas obras sejam apreciadas por crianças e adultos. Hoje percebemos que o professor precisa dedicar-se mais no ato de contar histórias, pois é possível perceber que a criança não tem o hábito de ler e manusear livros, sendo necessário usar da criatividade a fim de estar buscando meios para resgatar esse hábito que é tão valioso e prazeroso. Percebemos que a utilização de recursos diversos, tais como: expressão corporal, entonação de voz, fantoche, dedoches, avental e outros são fundamentais para o resgate e o gosto em ler e ouvir histórias de Literatura Infanto-juvenil. Ao trazer a literatura para a sala de aula é necessário que o professor estabeleça uma relação dialógica entre o aluno, o livro, sua cultura e a realidade na qual está inserida. Além de contar história, é preciso criar condições para que a criança trabalhe a história a partir de seu ponto de vista. Para a realização da nossa pesquisa teórica e prática, que foram desenvolvidas em quatro escolas distintas, localizadas nas seguintes Regiões Administrativas: Ceilândia, Núcleo Bandeirante, Planaltina e Santa Maria, com alunos na faixa etária entre quatro e quinze anos, o que nos deu uma visão do interesse de cada um diante das atividades propostas. Com a escolha de seis histórias que foram contadas com recursos diferentes, observamos que quando há recursos atrativos a criança interage e concentra-se no que está sendo transmitido, o que é prazeroso e estimula o gosto em estar lendo e manuseando livros de Literatura Infanto-juvenil. Percebemos que as crianças que têm maior faixa etária têm dificuldades de concentração e interesse. Sendo assim é necessário que pais e educadores estejam revendo suas posturas diante da relevância desse hábito que está sendo perdido e esquecido, devido às inovações tecnológicas que, no ponto de vista da maioria, é mais cômodo e divertido.