Dissertação
No meio do caminho saúde indígena havia o cuidado do estado. Havia o cuidado do estado no meio do caminho?: reflexões genealógicas etnográficas sobre produções de saúde na cidade de Dourados, Mato Grosso do Sul
Registro en:
TURDERA, Graziela Britez. No meio do caminho saúde indígena havia o cuidado do estado. Havia o cuidado do estado no meio do caminho?: reflexões genealógicas etnográficas sobre produções de saúde na cidade de Dourados, Mato Grosso do Sul. 2016. Dissertação (Mestrado em Antropologia) – Universidade Federal da Grande Dourados, Dourados, MS, 2016.
Autor
Turdera, Graziela Britez
Institución
Resumen
This work is an ethnography which deals with the care in indigenous health that take place in the state apparatus (Sistema Único de Saúde) at the Public Health Network of Dourados, Mato Grosso do Sul. The research took place in the years 2012-2016 and brings reports of institutions, practices and speeches that operate in subjective agencies, cause power struggles and promote resistance. The stories told by the researcher tell about difficulties and the potential of interethnic meetings in health field, showcasing the privilege of the biomedical knowledge and the weakness in dealing with otherness. Indigenous role in their social struggles and achievements blend into the agents along the path which are closed to indigenist cause of more effective and close healthcare for the indigenous people, a population in Mato Grosso do Sul that still suffers from stigmatization, prejudice and little access to human rights. Este trabalho é uma etnografia que versa sobre os cuidados em saúde indígena que acontecem nos dispositivos estatais (Sistema Único de Saúde) da e na Rede de Saúde Pública de Dourados, Mato Grosso do Sul. A pesquisa ocorrida do ano de 2012 a 2016 traz relatos das instituições, práticas e discursos que agenciam sujeitos, provocam disputas de pod er e promovem resistências. As histórias narradas pela pesquisadora contam das dificuldades e das potencialidades dos encontros interétnicos do e no campo da saúde, marcado pelo privilégio ao conhecimento biomédico e pela fragilidade na lida com as alteridades. O protagonismo indígena nas suas lutas e conquistas so ciais misturam-se a agentes ao longo do trajeto que compactuam com a causa indigenista de serviços em saúde mais efetivos e próximos da realidade indígena, uma população que no Mato Grosso do Sul ainda sofre num lugar de estigma, preconceito e pouco acesso a direitos. Conselho Nacional de Pesquisas (CNPq)