Livro
Capitalismo verde e transgressões: Amazônia no espelho de Caliban
Registro en:
PAULA, Elder Andrade de. Capitalismo verde e transgressões: Amazônia no espelho de Caliban. Dourados, MS: Ed. Universidade Federal da Grande Dourados, 2013. 138 p.
978-85-8147-055-9
Autor
Paula, Elder Andrade de
Institución
Resumen
1 - Esverdear o capitalismo para des-verdear a natureza
2 - O PPG7 e Geopolítica na Amazônia brasileira: construindo bases avançadas de hegemonia
3 - USAID e Geopolítica na Amazônia Continental
4 - A fronteira tri-nacional Brasil/Bolívia/Peru
5 - Transgressões de fronteiras na era do capitalismo verde
6 - Estado do Acre
7 - Departamento de Pando
8 - Departamento de Madre de Dios
9 - Brasil, IIRSA e hegemonia regional
10 - Marchando por autonomias na e além das fronteiras amazônicas Caliban, em “A tempestade”, de William Shakespeare, é um “escravo selvagem e disforme”, um “monstrengo” e filho da “repelente bruxa Sicorax”, da Argélia; e Próspero, ao contrário, é um “legítimo duque” de estirpe europeia. O poeta Roberto Retamar metaforizou a América através dos dois: Próspero é o “civilizado”, o colonizador; e Caliban é o “bárbaro” a ser vencido. Mas, com Retamar, Caliban resiste e luta contra todo tipo de colonialismo. Aprendemos a ser bárbaros com ele! Agora, neste livro, o “bárbaro” Elder se mistura a pueblos indígenas, ribeirinhos, camponeses e caboclos, entre transfronteiras de pedaços do Brasil (Acre), da Bolívia (Pando) e do Peru (Madre de Dios), e revela que nem todo ser Próspero é prosperidade de todos. Ao contrário, encarnando esta condição “bárbara”, Elder, em luta apaixonada, escancara que as palavras e as práticas de desenvolvimento (outra definição para prosperidade) ou desenvolvimento sustentável não se sustentam como relações de verdadeira autonomia.