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Efeito heterótico sobre características da carcaça de novilhos confinados
Author
Cattelam, Jonatas
Brondani, Ivan Luiz
Pacheco, Paulo Santana
Alves Filho, Dari Celestino
Azevedo Júnior, Ricardo Lima de
Rodrigues, Leonel da Silva
Cocco, Joziane Michelon
de Paula, Perla Cordeiro
Institutions
Abstract
Objetivou-se avaliar o efeito heterótico nas características da carcaça de novilhos das raças Charolês (Ch) e Nelore (Ne) e cruzados entre essas de quinta (21/32Ch 11/32Ne; 21/32Ne 11/32Ch) e sexta (43/64Ch 21/64Ne; 43/64Ne 21/64Ch) gerações, terminados em confinamento. Utilizaram-se 48 novilhos com idade e peso iniciais de 20 meses e 243,4 kg, respectivamente. Os animais receberam dieta com relação volumoso: concentrado de 39: 61 (base na matéria seca), sendo o volumoso silagem de sorgo. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado. O efeito heterótico foi significativo para peso de abate na quinta e sexta gerações, com valores de 41,6 e 38,1 kg, respectivamente. Do mesmo modo, o efeito heterótico foi significativo para os pesos de carcaças quente e fria na quinta geração, 25,6 e 25,2 kg, respectivamente, e sexta geração, com valores de 23,2 e 22,7 kg, citados na mesma ordem. Para as características métricas da carcaça, o efeito heterótico foi significativo na quinta geração para comprimentos de perna e de carcaça, com valores de 3,31 e 3,81 cm, respectivamente. Entre novilhos de raça pura, animais Charolês apresentaram maior comprimento de carcaça (119,4 contra 112,5 cm), enquanto bovinos Nelore foram superiores no comprimento de perna (72,1 contra 66,9 cm). Quanto a conformação, entre novilhos puros, animais Charolês foram superiores aos Nelore (11,4 contra 9,8 pontos). O efeito heterótico foi significativo para os três cortes comerciais da carcaça em peso absoluto, porém para os rendimentos dos cortes principais na carcaça o efeito heterótico não foi significativo em nenhuma das gerações avaliadas.