Recebido: 22/10/2014Aprovado: 28/10/2014Publicado: 30/10/2014Resumo: O presente artigo busca problematizar algumas relações entre a bio-política (ou seja, a tentativa moderna e ocidental de disciplinarização dos corpos) o romantismo literário (como um movimento metapolítico que desenvolveu discursos sobre as formas possíveis de vivência em sociedade) e o discurso médico sobre a “histeria feminina”. Para tanto, buscamos, a partir de variadas referências, compor uma genealogia histórica sobre a temática, destacando os pontos de intersecção que possibilitaram a emergência do referido diagnóstico. Palavras-chave: Bio-política; Romantismo; Histeria.