info:eu-repo/semantics/article
HYBRID IDENTITY IN MULHERES DE CINZAS, DE MIA COUTO
IDENTIDADE HÍBRIDA EM MULHERES DE CINZAS, DE MIA COUTO
Registro en:
10.47250/forident.v35n1.p55-75
Autor
Rocha, Denise
Institución
Resumen
The study Hybrid identity in Mulheres de Cinzas (2015), by Mia Couto, is divided into to parts: 1) the historical, geostrategic and military situation of Mozambique at the end of the 19th century and 2) the echoes in the novel by Mia Couto, which adresses the issue of hybrid belonging and the crisis of social identification of the black Imani, a woman immersed in the relations of exploitation in her own clan and in the Portuguese colonial ideology. The research highlights, on the one hand, the concepts of “historiographic metaficcion” (Linda Hutcheon), the question of the hybrid (Cleonice Flois), assimilation and the crisis of identification of young people from the Vachopi ethnic group and, on the other hand, the theory of cultural identity, by Stuart Hall, that of “male domination”, by Pierre Bourdieu and that of “colonialitat of power”, by Anibal Quijano. In addition to the reflections of the Mozambican writer, Paulina Chiziane, on the subordination of women, and the conceptions of decolonial feminism, according to Maria Lugones. Este estudo “Identidade híbrida em Mulheres de cinzas (2015), de Mia Couto“, está dividido em duas partes: 1) a situação histórica, geoestratégica e militar de Moçambique no final do século XIX e 2) os ecos no romance de Mia Couto, que aborda a questão do pertencimento híbrido e a crise de identificação social da negra Imani, uma mulher imersa nas relações de exploração no próprio clã e na ideologia colonial portuguesa. A pesquisa destaca, de um lado, os conceitos da “metaficção historiográfica“ (Linda Hutcheon), da questão do híbrido (Cleonice Flois), da assimilação e da crise de identificação de jovem da etnia dos VaChopi e, de outro, a teoria da identidade cultural, de Stuart Hall, a da “dominação masculina“, de Pierre Bourdieu e a da “colonialidade do poder”, de Aníbal Quijano. Além das reflexões da escritora moçambicana, Paulina Chiziane, sobre a subalternidade da mulher, e as concepções do feminismo decolonial, segundo Maria Lugones.