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A POTÊNCIA DA MEMÓRIA DAS MULHERES NA CONSTRUÇÃO DAS REPORTAGENS EM QUADRINHOS: A HISTÓRIA “OS PESADELOS DE GUANTÁNAMO”
Registro en:
10.21665/2318-3888.v8n15p127-160
Autor
Musse , Christina Ferraz
Thomé, Cláudia de Albuquerque
Rezende, Laura Sanábio Freesz
Magnolo, Talita Souza
Institución
Resumen
O jornalismo em quadrinhos vem sendo evidenciado nos últimos anos ao se apresentar como possível gênero híbrido que viabiliza a proteção de identidades no relato de crimes. Este artigo busca entender como foi feita a representação das mulheres na reportagem em quadrinhos “Os pesadelos de Guantánamo”, disponível no site da Agência Pública de Jornalismo Investigativo. Objetiva-se compreender como os testemunhos, enquanto artifícios de memória, podem ser (re)significados através dessas histórias em quadrinhos, que possuem como fio condutor o contexto de conflitos, guerras e violência. Para tanto, vamos examinar esse material, buscando por estratégias narrativas que conseguiram expor e reconstruir as histórias das personagens, baseadas em entrevistas. Para a análise, utilizaremos a metodologia de Análise Crítica da Narrativa, de Luiz Gonzaga Motta (2013), e os referenciais teóricos de jornalismo em quadrinhos, de narrativas híbridas e de conceitos relacionados à importância da memória e do testemunho.