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As políticas públicas para o audiovisual: impasses da gestão da Ancine no governo Bolsonaro
Políticas públicas para el audiovisual brasileño: impactos del gobierno Bolsonaro en la gestión de Ancine
Registro en:
10.54786/revista eptic.v24i1.15558
Autor
Ikeda, Marcelo Gil
Institución
Resumen
Os movimentos estruturais do capitalismo contemporâneo, em seu intenso processo de fusões e conglomerações, têm gerado um impacto direto na economia do audiovisual, que intensificou sua lógica de exploração em um oligopólio global. Esse movimento tem inserido novos desafios para as políticas públicas, no sentido de criar contrapesos para as tendências de concentração. A criação da Agência Nacional do Cinema (Ancine) funcionou como estímulo ao desenvolvimento do audiovisual brasileiro. O artigo busca analisar as transformações do papel do Estado com o governo Bolsonaro, e como suas contradições internas, entre as tendências liberal e conservadora, vêm afetando o funcionamento da Ancine. Los movimientos estructurales del capitalismo contemporáneo, en su intenso proceso de fusiones y conglomerados, han tenido un impacto directo en la economía audiovisual, que ha intensificado su lógica de explotación en un oligopolio global. Este movimiento ha introducido nuevos desafíos para las políticas públicas, en el sentido de crear contrapesos para las tendencias de concentración. La creación de la Agencia Nacional de Cine (Ancine) en 2001 sirvió de estímulo para el desarrollo de la producción audiovisual independiente brasileña. El artículo analiza los cambios de Estado con el gobierno de Bolsonaro, y cómo sus contradicciones internas afectan el funcionamiento de Ancine.