Dissertação
A (trans)formação de oficiais da Polícia Militar de Sergipe
Autor
Tobias, Amanda Freitas dos Santos
Institución
Resumen
In the last years, the studies on police formation have been growing dizzily. With the changes that occurred on the social and political plan especially after the promulgation of the Federal Constitution of 1988, the social claims grew for a more prepared police to guarantee the Democratic State of Rights. However, the recurrent episodes of police violence lead to questionings about how and what these professionals are formed for. As a crucial period for the socialization of the new members, the police formation occupies a privileged space on the debates about the issues that involve public security. In this context, the present paper analyses the part of the Officers Formation Course (OFC) in the process of transforming men and women into officers of the MPSE (Military Police of Sergipe). In this sense, questions were raised related to the identity and relations of gender, connected to the specificities of the exercise of the occupation military-police officer, seeking to understand how men and women live the process of becoming members of the police force, through the Officers Formation Course; how these professionals join to this logic of belonging and how the model of professional formation established by the institution exerts influence upon this process. It still matters comprehend what is the sense of being an officer of the MPSE for these professionals. Inspired in ethnomethodological studies, the search, of a qualitative order, used as main instrument the semi-structured interview. Ten officers were heard, five men and five women, formed by the academies to where the MPSE has sent more members to take the OFC course in the last twenty-five years, which are: Alagoas, Pernambuco, Bahia, Paraíba, Goiás e Rio de Janeiro. Nos últimos anos, os estudos sobre formação policial tem crescido vertiginosamente. Com as mudanças ocorridas no plano político e social, sobretudo, a partir da promulgação da Constituição Federal de 1988, cresceram as reivindicações sociais por uma polícia mais preparada para garantir o Estado Democrático de Direito. Entretanto, os recorrentes episódios de violência policial conduzem a questionamentos sobre como e para que são formados esses profissionais. Como um período crucial para socialização dos novos integrantes, a formação policial ocupa um espaço privilegiado nos debates sobre as questões que envolvem a segurança pública. Nesse contexto, o presente trabalho analisa o papel do Curso de Formação de Oficiais (CFO), através do processo de transformar homens e mulheres em oficiais da PM/SE. Nesse sentido, foram levantadas questões referentes à identidade e relações de gênero, ligadas às especificidades do exercício da profissão policial-militar, buscando compreender como homens e mulheres vivem o processo de se tornarem membros da polícia, através do Curso de Formação de Oficiais; como esses profissionais se filiam à essa lógica de pertencimento e como o modelo de formação profissional estabelecido pela Instituição exerce influência nesse processo. Importa, ainda, compreender qual o sentido de ser oficial da PM/SE para esses profissionais. Inspirada em estudos etnomedológicos, a pesquisa, de ordem qualitativa, utilizou como principal instrumento a entrevista semiestruturada. Foram ouvidos dez oficiais, cinco homens e cinco mulheres, formados pelas Academias para onde a PMSE enviou mais integrantes para cursarem o CFO nos últimos vinte e cinco anos, quais sejam: Alagoas, Pernambuco, Bahia, Paraíba, Goiás e Rio de Janeiro
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Clipping de 06/04/2016
Agência de Comunicação da UFSC -
NORMAS JURÍDICAS: Ministerio de Defensa Nacional- Decreto Nº 305/021- Establece Código de Ética y Conducta Militar y Reglamento de los Tribunales de Ética y Conducta Militar, que incluye norma que permite a militares actuar conforme a los dictados de su conciencia: Ministerio de Defensa Nacional- Decreto Nº 305/021- Establece Código de Ética y Conducta Militar y Reglamento de los Tribunales de Ética y Conducta Militar, que incluye norma que permite a militares actuar conforme a los dictados de su conciencia
, Equipo Editorial- Boletín Jurídico Observatorio de libertad religiosa de América Latina y El Caribe