Since the beginning of the installation of the human species on land, which is the same that always seeks a way of communicating, a fact evidenced in the ancestral paintings in several prehistoric civilizations. Over the years, with exponential population growth and development, several events have taken place in various parts of the world, events that move through social and popular manifestos that show the use of spray paint as a communication tool and shout of those groups. Thus, we aim through this research to evaluate the use of pixo in the city of Aracaju, Sergipe. Therefore, at first, we sought theoretical support focused on the area, as well as knowledge of aspects of the history of the graffiti path through documents such as texts in newspapers and other media. The second moment of this research comprised ethnographic research by immersion, where it was allowed to dive into the actions of the graffiti artists, having direct contact with them and observing how their actions and the relations between them are practiced. A research made it possible to understand “pixação” as a public art of social change, that is, that can be shown in relationships in places where the graffiti artists used to show. Therefore, it is not possible to deny the political/social potential or to execute performance in the urban space, placing it in a position against hegemonic ones that affect the standards and rules of discourse and a set of human relations rules above capital.Desde o início da instalação da espécie humana na terra é sabido que a mesma buscou sempre uma forma de comunicar-se, fato evidenciado nas pinturas ancestrais em várias civilizações pré-históricas. Ao longo dos anos, com o crescimento exponencial da população e os ditos desenvolvimentos, vários eventos vieram a ocorrer em várias partes do mundo, eventos que movidos pelos manifestos sociais e populares trouxeram às claras o uso da tinta spray como instrumento de comunicação e de grito desses grupos. Assim, objetivamos por meio essa pesquisa avaliar a dinâmica do pixo na cidade de Aracaju, Sergipe. Para tanto, em primeiro momento, buscamos um apoio teórico debruçando-nos sob teóricos da área, bem como pelo conhecimento de aspectos da história do caminho da pichação por meio de documentos como textos em jornais e outros veículos de comunicação. O segundo momento dessa pesquisa compreendeu à pesquisa etnográfica por imersão, onde foi-nos permitido mergulhar nas ações dos pichadores, tendo contato direto com os mesmos e observar como são desenvolvidas suas ações e as relações entre eles. A pesquisa permitiu compreender a pixação como arte pública de modificação social, o que se reflete nas preferências em relação aos locais onde os pichadores utilizam para se expressar. Logo, não se pode negar do potencial político/social que o pixo desempenha no espaço urbano, colocando-se em um posicionamento contra hegemônicos que ditam e discursam padrões e regras, um estrépito grito de relevância das relações humanas acima do capital.São Cristóvão, SE