Artigo
Transporte público coletivo: discutindo acessibilidade, mobilidade e qualidade de vida
Collective public transportation: discussing accessibility, mobility and quality of life
Registro en:
1807-0310
Creative Commons Atribuição-Não Comercial 4.0 Internacional (CC BY-NC 4.0)
Autor
Araújo, Marley Rosana Melo de
Oliveira, Jonathan Melo de
Jesus, Maísa Santos de
Sá, Nelma Rezende de
Santos, Párbata Araújo Côrtes dos
Lima, Thiago Cavalcante
Institución
Resumen
The accomplishment of the transit social function goes necessarily through the fulfillment of its participants’ demands
of accessibility, mobility and quality of life. Mobility includes the ease of people and properties movement
in the city in terms of the complex activities carried out, composing a component of the quality of life wanted by its
residents. Problems in infrastructure and transportation quality compromise the mobility. Accessibility constitutes
the ease, related to distance, time and cost, in reaching the desired destination, comprehending the effectiveness of
the transport system as connecting separated locations. It reflects a relationship between people and space directly
related to the citizens’ quality of life. Talking about quality of life in traffic necessarily needs to investigate the
transport system of cities, especially the collective, in order to discuss its influence on the configuration of urban
design, and the consequent impact on the accessibility and mobility of social actors. A realização da função social do trânsito passa necessariamente pelo atendimento às demandas dos seus participantes por acessibilidade, mobilidade e qualidade de vida. Mobilidade compreende a facilidade de deslocamento das pessoas e bens na cidade em função das complexas atividades nela desenvolvidas, constituindo um componente da qualidade de vida aspirada por seus habitantes. Problemas na infra-estrutura e qualidade do transporte comprometem a mobilidade e a capacidade de deslocamento. Acessibilidade constitui a facilidade, em distância, tempo e custo, em alcançar fisicamente os destinos desejados, encerrando a efetividade do sistema de transporte em conectar localidades separadas. Traduz uma relação entre pessoas e espaço diretamente relacionada à qualidade de vida dos cidadãos. Falar em qualidade de vida no trânsito implica necessariamente abordar o sistema de transporte das cidades, sobretudo o coletivo, de maneira a problematizar sua influência na configuração do desenho urbano e o consequente impacto na acessibilidade e mobilidade dos atores sociais.