Monografia
A imagem discursiva da mulher no cordel "A mulher que não queria ser mãe", de Jarid Arraes
Registro en:
REIS, Edinando Vieira. A imagem discursiva da mulher no cordel "A mulher que não queria ser mãe", de Jarid Arraes. 2018. TCC (Graduação em Letras) - Universidade Federal de Sergipe, Itabaiana, SE, 2018.
Autor
Reis, Edinando Vieira
Institución
Resumen
Este trabajo de Conclusión de Curso, TCC, surgió a partir del Proyecto Institucional de Iniciación Científica (PIBIC), con el plan de trabajo A Imagem Discursiva da Mulher no Cordel Brasileiro, en el cuál analizamos dos cordeles: “A mulher de antigamente e a mulher de hoje em dia”, de Manoel Monteiro; y “A mulher que não queria ser mãe”, de Jarid Arraes. Buscamos analizar el ethos de la mujer en algunas estrofas de las dos obras, pudiendo notar una imagen discursiva estereotipada y un ethos machista, prejuicioso y discriminatorio, del orador, en el primer cordel, y de la sociedad, pues los textos literarios y no literarios traen imágenes discursivas que son construidas por los oradores y por la sociedad, esa imagen no está allí en vano, es un reflejo de cómo esa sociedad piensa y actúa. Así, analizaremos, en este proyecto de TCC, el cordel “A mulher que não queria ser mãe”, de Jarid Arraes, cordelista, escritora, mujer, negra y nordestina, que posee cordeles comprometidos, tratando de las desigualdades sociales. Nuestro objetivo será observar cuál es el ethos de la mujer y de la oradora construido en el texto de una manera más de lo que hicimos en el PIBIC mencionado, en que solo se analizaron algunas estrofas. Como aporte teórico, para el origen del género cordel, nos apoyamos en Luciano (2012) y Terra (1983); ya para profundizarnos en los conceptos de ethos, retórica, falacias y figuras de argumentación, utilizamos Amossy (2005), Aristóteles (2011) y Ferreira (2010); y para entender la cuestión histórica del machismo y del feminismo nos fundamentaremos en Barsted (2011) y Bourdieu (2010). Con eso, observaremos, a través del discurso del cordel, si la sociedad todavía tiene un ethos machista, prejuicioso y discriminatorio, pues si el orador (en el caso del cordel) muestra discursos en los que la mujer es considerada inferior al hombre, es porque esa sociedad comparte de ese mismo pensamiento, y si hay el discurso feminista, es porque existe el discurso machista, ya que para la retórica, esos discursos se contraponen. Este Trabalho de Conclusão de Curso, TCC, surgiu a partir do Projeto Institucional de Iniciação Científica (PIBIC), com o plano de trabalho “A Imagem Discursiva da Mulher no Cordel Brasileiro”, no qual analisamos dois cordéis: A mulher de antigamente e a mulher de hoje em dia, de Manoel Monteiro; e A mulher que não queria ser mãe, de Jarid Arraes. Procuramos analisar o ethos da mulher em algumas estrofes das duas obras, podendo notar uma imagem discursiva estereotipada e um ethos machista, preconceituoso e discriminativo, tanto do orador, no caso do primeiro cordel, quanto da sociedade, pois, uma vez que os textos literários e não-literários trazem imagens discursivas que são construídas pelos oradores e pela sociedade, essa imagem não está ali à toa, ela é um reflexo de como essa sociedade pensa e age. Neste trabalho de TCC, retomamos a análise do cordel A Mulher Que Não Queria Ser Mãe, de Jarid Arraes, cordelista, escritora, mulher, negra e nordestina, que possui cordéis engajados, tratando das desigualdades sociais. Nosso objetivo será observar qual o ethos da mulher e da oradora construído no texto de uma forma mais profunda do que fizemos no PIBIC mencionado, em que apenas algumas estrofes foram analisadas. Como aporte teórico, para a origem do gênero cordel, iremos nos apoiar em Luciano (2012) e Terra (1983); já para nos aprofundarmos nos conceitos de ethos, retórica, falácias e figuras de argumentação, utilizamos Amossy (2005), Aristóteles (2011) e Ferreira (2010); e para entendermos a questão histórica do machismo e feminismo nos fundamentaremos em Barsted (2011) e Bourdieu (2010). Com isso, observaremos, através do discurso do cordel, se a sociedade ainda tem um ethos machista, preconceituoso e discriminativo, pois se o orador (no caso, do cordel) mostra discursos nos quais a mulher é tida como inferior ao homem, é porque essa sociedade compactua desse mesmo pensamento, e se há o discurso feminista, é porque existe o discurso machista, já que para a retórica, esses discursos se contrapõem. Itabaiana, SE