Em tempos de crise do desemprego, ascensão de ferramentas tecnológicas e eclosão da pandemia da COVID-19, o empreendedorismo atrelado às redes sociais, dito empreendedorismo digital, tornou-se uma aposta recorrente entre os trabalhadores. Essa pesquisa teve como objetivo compreender possíveis vivências de precarização nessas práticas empreendedoras, desenvolvidas por meio do aplicativo Instagram. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, a qual aplicará técnica de grupo focal em um grupo de seis empresários/empreendedores que utilizam o Instagram como ferramenta de trabalho e, como recurso analítico, foi utilizada a técnica análise de conteúdo. Como resultados, foram derivadas quatro categorias analíticas: 1) uso do Instagram; 2) crenças sobre o Instagram; 3) precarização do trabalho; 4) consequências da precarização do trabalho. Percebeu-se que há indícios de precarização do trabalho nas práticas empreendedoras pelo Instagram, ainda que sejam vistos de forma sutil e naturalizada dentro da lógica de sobrevivência no mercado.São Cristóvão, SE