Based on knowledge about the physiological changes that occur during cultivation of pumpkin fruits, post-harvest losses can be reduced and shelf life extended. The purpose of this study was to characterize growth and development of pumpkin (cv. Mini-Jack) and to describe the postharvest performance of fruits stored in a modified environment cooled to 5 ºC. To measure growth and development, the fruits were harvested at 0, 5, 10, 15 and 20 days after anthesis (DAA) and the following characteristics evaluated: fruit height, total diameter, internal concavity and weight; skin color, pulp firmness, pulp and peel thickness, respiratory rate, pH, solid acids, total soluble solids (TSS) in peel, carotene in pulp and peel, and reducing, nonreducing and total sugars in the fruit pulp. The fruit response to 18 storage treatments was assessed: unpackaged fruits stored at room temperature (28°C) (control), fruits in a modified environment (covered with PVC film) and cooled to 5 °C, and unpackaged fruits cooled to 5 °C. The stored fruits were evaluated weekly for 35 days. A development pattern represented by a single sigmoid curve was observed. The respiratory rate was high at the beginning of development (0 - 5 DAA) and decreased and stabilized 10 DAA, which is characteristic of nonclimacteric fruits. During fruit growth and development, the levels of total sugars, TSS and carotene increased up to 10 DAA. In all storage treatments, fruit weight decreased during storage. However, when stored in a modified environment cooled to 5ºC, weight loss was reduced. No significant variation in total sugars was observed, especially in fruits maintained at room temperature. The firmness of cooled and packaged fruits was greater than in the other treatments throughout the evaluations. Therefore, the ideal point for harvesting pumpkin cv. Mini-Jack was inferred to be at 15 DAA and refrigeration at 5ºC was considered efficient to reduce losses and maintain the quality of the stored fruits.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESO conhecimento das alterações fisiológicas que ocorrem durante o crescimento e desenvolvimento de frutos da abóbora Mini-Jack possibilita a redução de perdas pós-colheita, e aumento da vida útil dos mesmos. Este trabalho teve como objetivo caracterizar o crescimento, o desenvolvimento e verificar o comportamento pós-colheita da abóbora MiniJack quando armazenada em atmosfera modificada e sob refrigeração a 5 ºC. Para determinar o crescimento e desenvolvimento, os frutos foram colhidos aos 0, 5, 10, 15 e 20 dias após a antese (DAA) e avaliados quanto à altura, diâmetro total e da concavidade interna, peso, cor da casca, firmeza da polpa, espessura da casca e da polpa, taxa respiratória, pH, acidez, sólidos solúveis totais, caroteno da casca e da polpa, açúcares redutores, não redutores e totais. Para o armazenamento os frutos foram submetidos a 18 tratamentos: não embalados e mantidos à temperatura ambiente de 28oC (controle), mantidos em atmosfera modificada e refrigerados a 5 ºC, e apenas refrigerados a 5ºC. Os frutos foram avaliados a cada 7 dias, durante 35 dias. Os frutos apresentaram um padrão de crescimento representado por uma sigmoide simples. Foi possível verificar que a taxa respiratória dos frutos foi elevada no início de desenvolvimento (0 a 5 DAA) e apresentou redução e estabilização após dez DAA, característico de frutos não climatéricos. Durante o crescimento e desenvolvimento dos frutos verificou-se, também, aumento nos teores de açúcares totais, SST, e mudanças nos teores de caroteno até os dez DAA. Quanto ao armazenamento verificou-se que em todos os tratamentos os frutos apresentaram perda de massa com o avanço do armazenamento. No entanto, quando mantidos em atmosfera modificada sob refrigeração à 5ºC perderam menos massa. Verificou-se também que não houve variações significativas nos teores de açúcares totais, principalmente naqueles mantidos em temperatura ambiente. Frutos refrigerados e embalados apresentaram maior firmeza ao longo das avaliações. Concluiu-se, portanto, que o ponto ideal de colheita dos frutos da abóbora MiniJack se dá aos 15 DAA. E que a refrigeração a 5ºC foi eficiente na redução das perdas e manutenção da qualidade dos frutos de abobora Mini-Jack.São Cristóvão