This thesis aims to understand the relationship of medical students with knowledge during their academic training. Therefore, we sought to investigate the following questions: (a) meanings of medicine, (b) the main reasons for choosing the course, (c) the challenges faced by students in the training scenarios of the medical course, (d) ) how students base their knowledge about the self-care process during medical training, in particular, questions about the mental health of medical students. This is an exploratory and qualitative research. The criteria of intentionality and data saturation were used for the sample design. We used a questionnaire and interview as a data collection instrument. The research participants were medical students at the Federal University of Sergipe (UFS) on the Aracaju and Lagarto campuses. To process the data obtained from the questionnaire, the Collective Subject Discourse technique was used, and for the interview data, the qualitative analysis proposed by Minayo (2012) was used. The phenomenological inspiration was the analysis approach of the narratives that were revealed in the course of this research. The notion of Relation with Knowledge, by Bernard Charlot, as a theoretical-conceptual construct provided a basis for discussions about the relationship with knowledge of medical students in their formative process, the figures of learning and how the epistemic, identity relationship is constituted and social about learning medicine during training. Unveiling the meanings, the reasons for becoming a doctor, how medical knowledge is legitimized during academic training are elements of the research field that this thesis seeks to raise. In the act of unveiling the different life stories in formation, it was possible to envisage that the medical student's relationship with knowledge is mediated by learning the dynamics of the disease, how to technically manage medical practice, but it is also limited to learning to study, mastering communication and relational skills, regulating emotional issues in the face of the demands of training and professional practice. When learning medicine, there is talk of care, as a production of life, subjectivities, bonds, territorialization, which is also mediated by suffering, by the difficulties experienced in the training scenario, especially by the mental health issues of medical students . Finally, we understand that it is necessary to talk about a humane medical education, based on the principles of integrality in health. However, it is urgent to consider new training routes, which value integrality as a guiding principle of pedagogical practices, just as it is necessary in health care practices.Cette thèse vise à comprendre le rapport des étudiants en médecine au savoir au cours de leur formation académique. Par conséquent, nous avons cherché à étudier les questions suivantes : (a) les significations de la médecine, (b) les principales raisons du choix du cours, (c) les défis auxquels sont confrontés les étudiants dans les scénarios de formation du cours de médecine, (d) ) comment les étudiants fondent leurs connaissances sur le processus d'autosoin pendant la formation médicale, en particulier, sur les questions relatives à la santé mentale des étudiants en médecine. Il s'agit d'une recherche exploratoire et qualitative. Les critères d'intentionnalité et de saturation des données ont été utilisés pour la définition de l'échantillon. Nous avons utilisé un questionnaire et un entretien approfondi comme instrument de production de données. Les participants à la recherche étaient des étudiants en médecine de l'Universidade Federal de Sergipe(UFS) sur les campus d'Aracaju et de Lagarto. Pour traiter les données obtenues à partir du questionnaire, la technique du Discours Collectif du Sujet a été utilisée, et pour les données d'entretien, l'analyse qualitative proposée par Minayo (2012) a été utilisée. L'inspiration phénoménologique a été la démarche d'analyse des récits révélés au cours de cette recherche. La notion du Rapport au Savoir, de Bernard Charlot, en tant que construit théorico-conceptuel a servi de base aux discussions sur le rapport au savoir des étudiants en médecine dans leur processus de formation, les figures de l'apprentissage et la manière dont se constituent les relations épistémiques, identitaires et sociales sur l'apprentissage de la médecine pendant la formation. Dévoiler les significations, les raisons de devenir médecin, comme les savoirs médicaux sont légitimés au cours de la formation académique, sont des éléments du champ de recherche que cette thèse à soulever. Dans l'acte de dévoiler les différentes histoires de vie en formation, il a été possible d'envisager que le rapport de l'étudiant en médecine au savoir passe par l'apprentissage de la dynamique de la maladie, de la gestion technique de la pratique médicale, mais il se limite aussi à apprendre à étudier , maîtriser les compétences communicatives et relationnelles, réguler les enjeux émotionnels face aux exigences de la formation et de la pratique professionnelle. Lors de l'apprentissage de la médecine, on parle de soins comme production de vie, de subjectivités, de liens, de territorialisation, qui est également médiatisé par la souffrance, par les difficultés vécues dans le scénario de formation, notamment par les problèmes de santé mentale et de maladie mentale des étudiants en médecine. Enfin, nous comprenons qu'il est nécessaire évoquer par une formation médicale humaine, basée sur les principes d'intégralité en santé. Cependant, il est urgent d'envisager de nouveaux parcours de formation, qui valorisent l'intégralité comme principe directeur des pratiques pédagogiques, tout comme elle est nécessaire dans les pratiques de soins.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESA presente tese tem por objetivo compreender a relação dos estudantes de medicina com o saber no decorrer da formação acadêmica. Para tanto, buscou-se investigar as seguintes questões: (a) sentidos da medicina, (b) os principais motivos para a escolha do curso, (c) os desafios enfrentados pelos/as estudantes nos cenários formativos do curso de medicina, (d) como os estudantes fundamentam os saberes sobre o processo autocuidado no decorrer da formação médica, em especial, questões sobre saúde mental do estudante de medicina. Trata-se de uma pesquisa exploratória e de natureza qualitativa. Utilizou-se o critério de intencionalidade e de saturação dos dados para o delineamento da amostra. Utilizamos como instrumento de coleta de dados o questionário e a entrevista em profundidade. Os partícipes da pesquisa foram os alunos de medicina da Universidade Federal de Sergipe (UFS) dos campi Aracaju e Lagarto. Para tratamento dos dados obtidos no questionário utilizou-se a técnica do Discurso do Sujeito Coletivo e para os dados da entrevista utilizou-se a proposta de análise qualitativa de Minayo (2012). A inspiração fenomenológica foi a abordagem de análise das narrativas que se revelaram no curso desta pesquisa. A noção de Relação com o Saber, de Bernard Charlot, como constructo teórico-conceitual permitiu embasamento para as discussões sobre a relação com o saber do estudante de medicina em seu processo formativo, as figuras do aprender e como se constitui a relação epistêmica, identitária e social sobre o aprender medicina no decorrer da formação. Desvelar os sentidos, os motivos do vir-a-ser médico, como os saberes da medicina são legitimados no decorrer da formação acadêmica são elementos do campo de investigação que essa tese busca alçar. No ato de desvelar as diversas histórias de vida em formação, foi possível perspectivar que a relação do estudante de medicina com o saber é mediada por aprender as dinâmicas da doença, como manejar tecnicamente a prática médica, mas também se circunscreve em aprender a estudar, dominar as habilidades de comunicação e relacionais, regular as questões emocionais ante as demandas da formação e da prática profissional. Ao aprender medicina, fala-se de cuidado, enquanto produção de vida, de subjetividades, de vínculos, de territorialização, que também é mediado pelo sofrimento, pelas dificuldades vividas no cenário formativo, sobretudo pelas questões de saúde mental e adoecimento dos/as estudantes de medicina. Por fim, entendemos que é necessário falar de uma formação médica humana, baseada nos princípios da integralidade em saúde. Contudo, é urgente considerar novas rotas formativas, que valorizem a integralidade como princípio norteador das práticas pedagógicas, assim como se faz necessário nas práticas de atenção à saúde.São Cristóvão