Dissertação
Corpo negro : território, memória e cinema
Registro en:
SANTOS, Wolney Nascimento. Corpo negro : território, memória e cinema.
147 f. (Mestrado Interdisciplinar em Cinema e Narrativas Sociais) - Universidade Federal de Sergipe, São Cristóvão, SE, 2018.
Autor
Santos, Wolney Nascimento
Institución
Resumen
El Cuerpo Negro, inserido en las narrativas fílmicas, en la condición de personajes o actores,
es considerado un signo, en el interior de una estructura sintáctica (o gramática
cinematográfica), en relación a otros cuerpos, que también son signos de la composición; de
modo que en las historias se expresan, según nuestra hipótesis, retratos tanto de una dinámica
de estabilización (ortodoxas) como de dinámicas de desestabilización (heterodoxas) de los
modelos (prototipos, paradigmas, arquetipos) de relación de poder en el interior de la
sociedad brasileña y sus configuraciones políticas. La estructuración técnica de “montar” una
película trae, propiamente, una connotación técnica y política, a la medida que, en el
momento de su construcción, el director direcciona los fundamentos relacionales que
estructuran su obra, a fin de generar un resultado estético y artístico en el espectador. A partir
de estos presupuestos, la presente disertación tiene como objetivo interpelar, a través de las
películas “Caixa D’Água Qui-Lombo é Esse?” (2013), de Everlane Moraes, “O Corpo é Meu”
(2014), de Luciana Oliveira, “Nadir da Mussuca” (2015), de Alexandra Gouvêa Dumas, los
procesos subjetivos y objetivos por los cuales las películas abordan las temáticas de las
africanidades y la afro descendencia, a partir de la categoría “cuerpo, territorio y memoria”.
Metodológicamente, se ha tratado de un estudio de análisis de película, abordada bajo la
sistemática cualitativa. Teniendo como referencia los principales teóricos: Beatriz
Nascimento, a partir del concepto de la categoría Quilombo; Abdias Nascimento, en la
experiencia política del actor, a través del cuerpo en el Teatro Experimental do Negro – TEN;
Noel dos Santos Carvalho, en la estructuración del estudio del cine negro en Brasil. Como
resultado, en las tres narrativas fílmicas se nota que el cuerpo negro es representado a partir
de la posición de habla de sus personajes principales y de la mirada simbólica de sus
directoras, devolviendo el cuerpo al campo de la historia afectiva y su relación con el
territorio y la memoria. O Corpo Negro, inserido nas narrativas fílmicas, na condição de personagens ou atores, é
considerado um signo, no interior de uma estrutura sintática (ou gramática cinematográfica),
em relação a outros corpos, que também são signos da composição; de modo que nas histórias
se expressam, segundo nossa hipótese, retratos tanto de uma dinâmica de estabilização
(ortodoxas) quanto de dinâmicas de desestabilização (heterodoxas) dos modelos (protótipos,
paradigmas, arquétipos) de relação de poder no interior da sociedade brasileira e suas
configurações políticas. A estruturação técnica de “montar” um filme já traz em si uma
conotação técnica e política, na medida em que no momento da sua construção o diretor
direciona os fundamentos relacionais que estruturam sua obra, a fim de gerar um resultado
estético e artístico no espectador. Partindo destes pressupostos, a presente dissertação tem
como objetivo interpelar, através dos filmes “Caixa D’Água Qui-Lombo é Esse?” (2013), de
Everlane Moraes, “O Corpo é Meu” (2014), de Luciana Oliveira, “Nadir da Mussuca” (2015),
de Alexandra Gouvêa Dumas, os processos subjetivos e objetivos pelos quais os filmes
abordam as temáticas das africanidades e a afrodescendência, a partir da categoria “corpo:
território e memória”. Metodologicamente, tratou-se de um estudo de análise de filme,
abordado sob o viés qualitativo. Tendo como referencial os principais teóricos: Beatriz
Nascimento, a partir do conceito da categoria Quilombo; Abdias Nascimento, na experiência
política do ator, através do corpo no Teatro Experimental do Negro – TEN; Noel dos Santos
Carvalho, na estruturação do estudo do cinema negro no Brasil. Como resultado, nas três
narrativas fílmicas percebe-se que o corpo negro é representado a partir da posição de fala de
seus personagens principais e do olhar simbólico de suas diretoras, de São Cristóvão, SE
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