Monografia
Raça, racismo e racismo de estado : uma análise do caso da Missão das Nações Unidas para a estabilização do Haiti (MINUSTAH)
Registro en:
CRUZ, Aanne Karolinne Santos da. Raça, racismo e racismo de estado : uma análise do caso da Missão das Nações Unidas para a estabilização do Haiti (MINUSTAH). São Cristóvão, 2023. Monografia (graduação em Relações Internacionais) - Departamento de Relações Internacionais, Centro de Ciências Sociais Aplicadas, Universidade Federal de Sergipe, São Cristóvão, SE, 2023
Autor
Cruz, Aanne Karolinne Santos da
Institución
Resumen
Esta monografía tiene como objetivo principal analizar cómo las perspectivas de raza y racismo son esenciales para analizar el contexto político y social haitiano, teniendo a la MINUSTAH como uno de los objetos de estudio. De esta manera, para realizar este análisis, es necesario comprender el contexto histórico-político del país. A continuación, la investigación propone analizar la MINUSTAH como el ápice y la continuidad de prácticas intervencionistas, por parte de países colonizadores. Tales prácticas perpetúan patrones civilizatorios, asumiendo discursos de modernización que refuerzan la idea de superioridad occidental en detrimento de las culturas locales. En este sentido, la práctica contemporánea de construcción de paz se ve en esta investigación como una versión moderna de las misiones civilizatorias, en las que las potencias imperiales europeas creían tener el deber de "civilizar" sus posesiones ultramarinas. Por ello, en esta investigación se abordará la perspectiva del giro local como una alternativa viable para abordar los dispositivos racistas presentes en las intervenciones humanitarias de la ONU. De esta forma, analizar la relación entre raza y racismo es crucial para las Relaciones Internacionales, pues evidencia cómo las jerarquías raciales impregnan las relaciones de poder globales y pueden ser reproducidas por intervenciones internacionales. Por tanto, desde una perspectiva decolonial, se considera fundamental que el concepto de raza no sea silenciado en los análisis sociales, especialmente en lo que respecta a Haití, un país en el que la mayoría de la población es predominantemente afrodescendiente, ya que en el discurso social la raza todavía se utiliza para justificar la segregación y las desigualdades presentes en la sociedad. La metodología adoptada consistirá en el análisis de documentos oficiales de la ONU y de organizaciones no gubernamentales, así como en el análisis de entrevistas de antiguos comandantes de la MINUSTAH, antiguos observadores de las misiones, representantes de Organizaciones Internacionales, ciudadanos haitianos y, por último, en un análisis de datos recopilados por organizaciones estatales y no gubernamentales. Esta monografia tem como objetivo principal analisar como as perspectivas de raça e racismo são essenciais para analisar o contexto político e social haitiano, tendo a MINUSTAH como um dos objetos de estudo. Dessa maneira, para realizar esta análise, faz-se necessário compreender o contexto histórico-político do país. Em seguida, a pesquisa se propõe a analisar a MINUSTAH como o ápice e a continuidade de práticas intervencionistas, por parte de países colonizadores. Tais práticas perpetuam padrões civilizatórios, assumindo discursos de modernização que reforçam a ideia de superioridade ocidental em detrimento das culturas locais. A este respeito, a prática contemporânea de construção da paz é vista nesta pesquisa como uma versão moderna das missões civilizatórias, nas quais as potências imperiais europeias acreditavam ter o dever de "civilizar" suas possessões ultramarinas. Por conta disso, nesta pesquisa, será abordada a perspectiva da virada local como uma alternativa viável para lidar com os dispositivos racistas presentes nas intervenções humanitárias da ONU. Dessa forma, analisar a relação entre raça e racismo é crucial para as Relações Internacionais, pois evidencia como as hierarquias raciais permeiam as relações de poder globais e podem ser reproduzidas por intervenções internacionais. Desse modo, a partir de uma perspectiva decolonial, é considerado fundamental que o conceito de raça não seja silenciado nas análises sociais, principalmente no que diz respeito ao Haiti, um país em que a maioria população é predominantemente composta por afrodescendentes, uma vez que, no discurso social, a raça ainda é utilizada para justificar a segregação e as desigualdades presentes na sociedade. A metodologia adotada consistirá na análise de documentos oficiais da ONU e de organizações não governamentais, bem como análise de entrevistas de antigos comandantes da MINUSTAH, antigos observadores das missões, representantes de Organizações Internacionais, cidadãos haitianos e por último, uma análise de dados coletados por organizações estatais e não-governamentais. São Cristóvão, SE