O estudo das sementes de espécies florestas nativas vêm crescendo à medida que aumenta a necessidade de recompor as florestas nativas. As sementes apresentam-se como o principal meio de propagação de espécies nativas, com isso elas são essenciais para a produção de mudas florestais. No entanto no geral, apresentam baixa germinação e isso se dá pela presença de fitopatógenos. Entre os principais causadores de baixa germinação nas sementes estão os fungos, principalmente em regiões de clima quente e úmido como as regiões tropicais. Este trabalho objetivou o levantamento de referências bibliográficas sobre tratamentos que sejam eficientes em sementes florestais nativas. Entre os principais tratamentos tem-se o químico, físico ou térmico (via calor seco ou úmido), extratos vegetais, óleos essenciais e biológico. O tratamento químico apesar de não ser específico para sementes florestais foi um dos tratamentos mais utilizados, eles apresentam alta eficiência na erradicação de fungos, no entanto deve ser dosado corretamente, pois pode causar efeitos fitotóxicos a semente. Diante desses tratamentos temos alguns tratamentos alternativos com extratos vegetais e óleos essenciais que visam reduzir ou até mesmo erradicar fungos sem comprometer o meio ambiente e a qualidade fisiológica das sementes. Os principais danos causados por fungos associados às sementes são baixa germinação, lesões foliares, tombamento, deterioração, apodrecimento, lesões na região do colo, raízes escuras, má formação de caule. Já os principais fungos encontrados em sementes florestais são Phomopsis sp., Fusarium sp., Pestalotiopsis sp., Rhizoctonia solani, Botrytis sp., Colletotrichum sp., Aspergillus sp., Penicillium sp..São Cristóvão, SE