Artigo
Variabilidade genética em populações de Erythrina velutina Willd. por meio de isoenzimas
Genetic variability of the Erythrina velutina Willd. populations by isoenzyme
Registro en:
1981-4178
Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0)
Autor
Azevedo, Rafaela Montalvão de
Santos, Heloisa Oliveira dos
Ferreira, Robério Anastácio
Marçal, Rosilene Moretti
Silva-Mann, Renata
Institución
Resumen
The natural forests represent an immeasurable source of genetic resources, but many of these resources are being
impacted by human action. Among the species most destroyed Erythrina velutina Willd, popularly known
as "coral tree", can be highlighted. Although this species has timber value, ecological, ornamental, medicinal
and industrial value, there are not reports about its genetic diversity. In this study we assessed the genetic
diversity of the E. velutina individuals, using biochemical markers for conservation of genetic resources of this
specie. Young leaves were collected from thirteen individuals, located in the Lower São Francisco River in the
semi-arid region and the coastal region of the Sergipe State. The samples were submitted to eight enzyme systems
where two showed no activity and the others were polymorphic. The six selected enzyme systems (ADH,
EST, IDH, MDH, PO and SOD) produced fifteen loci, in which one was monomorphic (Sod-5), and a total of
thirty-nine alleles. Analysis of allele frequencies indicated the presence of a total of twelve low-frequency alleles
and fifteen alleles that suggested the existence of variability among the three localities. The species are in
equilibrium at studied locations according to the excess of the homozygotes indicated by the fixation index. The
levels of genetic diversity measured by mean number of alleles per locus, percentage of polymorphic loci and
expected heterozygosity were high, indicating the localities studied populations as potential for in situ conservation
and seed collection for the restoration of degraded areas. As formações florestais naturais representam uma fonte imensurável de recursos genéticos, porém grande
parte desses recursos está sendo impactada pela ação antrópica. Dentre as espécies mais destruídas, pode ser
destacada a Erythrina velutina Willd., conhecida popularmente como “mulungu”. Apesar dessa espécie possuir
valor madeireiro, ecológico, ornamental, industrial e medicinal, não existem relatos sobre sua diversidade genética.
Neste estudo, avaliou-se a diversidade genética de indivíduos de E. velutina, por meio de marcadores
bioquímicos, visando à conservação dos recursos genéticos da espécie. Foram coletadas folhas jovens de 13
indivíduos, localizados no Baixo São Francisco, na região semiárida e na região litorânea do Estado de Sergipe.
As amostras foram submetidas a oito sistemas enzimáticos, dentre os quais, dois não apresentaram atividade
e os demais foram polimórficos. Os seis sistemas enzimáticos selecionados (ADH, EST, IDH, MDH, PO e SOD)
produziram 15 locos, sendo um monomórfico (Sod-5), e um total de 39 alelos. A análise das frequências alélicas
indicou a presença de um total de 12 alelos de baixa frequência e de 15 alelos exclusivos, o que sugeriu
a existência de variabilidade entre as três localidades. A espécie encontra-se em equilíbrio nas localidades
estudadas em virtude do excesso de homozigotos indicado pelo índice de fixação. Os níveis de diversidade
genética medidos por número médio de alelos por loco, porcentagem de locos polimórficos e heterozigosidade
esperada foram altos, evidenciando as populações estudadas como potenciais para a conservação in situ e a
coleta de sementes para a recuperação de áreas degradadas. Curitiba