Dissertação
Qualidade de vida e sintomas depressivos em mulheres com diabetes mellitus gestacional
Registro en:
CARDOSO, Nadyege Pereira. Qualidade de vida e sintomas depressivos em mulheres com diabetes mellitus gestacional. 2020. 70 f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Universidade Federal de Sergipe, São Cristóvão, 2020.
Autor
Cardoso, Nadyege Pereira
Institución
Resumen
INTRODUCTION: Pregnancy is a physiological event, however, during this period the
pregnant woman may develop diseases that adversely affect maternal-fetal health, such as
Gestational Diabetes Mellitus (DMG), which has a high prevalence among women with
hyperglycemia in pregnancy, interferes with life Quality of Life (QOL) and is related to the
development of depressive symptoms OBJECTIVE: To evaluate the QoL and presence of
depressive symptoms in women with GDM. METHOD: Cross-sectional, case-control,
exploratory study with a quantitative approach. The sample was composed of 47 pregnant
women with DMG, Test Group (GT) and 94 pregnant women classified as usual risk, Control
Group (CG). Three instruments were used, one for the characterization of the sample, the other
two for the assessment of QOL, the World Health Organization Quality Of Life WHOQOL-
Bref and the depressive symptoms, the Edinburgh Postnatal Depression Scale (EPDS).
RESULTS: Pregnant women in the TG showed lower averages than the CG in all domains of
the Whoqol-bref (p <0.05). The presence of depressive symptoms during pregnancy occurred
in five pregnant women (10.65%) in the TG and none in the CG. Among the sociodemographic,
clinical and obstetric variables, women in the TG with a high BMI had impaired QOL in the
Physical (34.07, p = 0.01), Psychological (62.38, p = 0.05), Social (64.41, p = 0.04) and in the
General QOL (51.97, p = 0.00), as well as those with low educational level, presented QoL
impairment in the Environment domain (46.58, p = 0.029); Those who had a family history of
DM showed impairment in the Psychological (53.33, p = 0.01) and Social (45.00, p = 0.02)
domains and, depending on the treatment used, in the Physical, Psychological and general QoL
domains ( p <0.05). A moderate correlation was observed in the WG between the Physical
domain and the Psychological domain and the general average of the Whoqol bref, between the
Psychological and Social domain and between the Environment and the general average. The
correlation was also strong between the Psychological domain and the general QOL, as well as
between the Social and the general QOL. The other correlations were weak, that is, without
clinical importance (r <0.30). In the CG, a moderate correlation was observed between the
Social and Physical domains, and between Environment with Psychological and Social. All
domains Physical, Social, Psychological and Environment presented a strong correlation with
the general QOL. The correlation of the Whoqol-bref domains with the EPDS was negative and
moderate compared to the Physical, Psychological, Social domains and the general QOL.
CONCLUSIONS: The results suggest that DMG compromises QOL and predisposes to the
development of depressive symptoms. There was no correlation between QoL and depressive
symptoms among women with GDM, however, this correlation was identified in the group of
women at habitual risk. Education level, BMI, gestational weight, family history with DM and
the type of treatment were variables that interfered with QOL and the development of
depressive symptoms. INTRODUCCIÓN: El embarazo es un evento fisiológico, sin embargo, durante este período,
la mujer embarazada puede desarrollar enfermedades que afectan negativamente la salud
materno-fetal, como la diabetes mellitus gestacional (DMG), que tiene una alta prevalencia
entre las mujeres con hiperglucemia en el embarazo, interfiere con la vida. Calidad de vida
(QOL) y está relacionado con el desarrollo de síntomas depresivos OBJETIVO: Evaluar la
calidad de vida y la presencia de síntomas depresivos en mujeres con DMG. MÉTODO: Este
es un estudio transversal, de casos y controles, exploratorio con un enfoque cuantitativo. La
muestra estaba compuesta por 47 mujeres embarazadas con DMG, Grupo de prueba (GT) y 94
mujeres embarazadas clasificadas como de riesgo habitual, Grupo de control (CG). Se utilizaron
tres instrumentos, uno para la caracterización de la muestra, los otros dos para la evaluación de
la calidad de vida, la calidad de vida de la Organización Mundial de la Salud WHOQOL-Bref
y los síntomas depresivos, la Escala de depresión postnatal de Edimburgo (EPDS).
RESULTADOS: Las mujeres embarazadas en el TG mostraron promedios más bajos en
comparación con el CG en todos los dominios del Whoqol-bref (p <0.05). La presencia de
síntomas depresivos durante el embarazo se produjo en cinco mujeres embarazadas (10,65%)
en el TG y ninguno en el CG. Entre las variables sociodemográficas, clínicas y obstétricas, las
mujeres en el TG con un IMC alto tenían una calidad de vida deteriorada en lo físico (34.07, p
= 0.01), psicológico (62.38, p = 0.05), social (64.41, p = 0.04) y en la calidad de vida general
(51.97, p = 0.00), así como aquellos con bajo nivel educativo, presentaron deterioro de la
calidad de vida en el dominio del medio ambiente (46.58, p = 0.02); Aquellos que tenían
antecedentes familiares de DM mostraron deterioro en los dominios psicológico (53.33, p =
0.013) y social (45.00, p = 0.02) y, dependiendo del tratamiento utilizado, en los dominios de
calidad de vida física, psicológica y general ( p <0,05). Se observó una correlación moderada
en el WG entre el dominio físico y el dominio psicológico y el promedio general del Whoqol-
bref, entre el dominio psicológico y social y entre el medio ambiente y el promedio general. La
correlación también fue fuerte entre el dominio psicológico y la calidad de vida general, así
como entre la calidad de vida social y la calidad de vida general. Las otras correlaciones fueron
débiles, es decir, sin importancia clínica (r <0,30). En el CG, se observó una correlación
moderada entre los dominios social y físico, y entre el entorno psicológico y social. Todos los
dominios físicos, sociales, psicológicos y ambientales mostraron una fuerte correlación con la
calidad de vida general. La correlación de los dominios de Whoqol-bref con la EPDS fue
negativa y moderada en comparación con los dominios físicos, psicológicos, sociales y la
calidad de vida general. CONCLUSIONES: Los resultados sugieren que DMG compromete
la calidad de vida y predispone al desarrollo de síntomas depresivos. No hubo correlación entre
la calidad de vida y los síntomas depresivos entre las mujeres con DMG, sin embargo, esta
correlación se identificó en el grupo de mujeres con riesgo habitual. El nivel educativo, el IMC,
el peso gestacional, los antecedentes familiares con DM y el tipo de tratamiento fueron variables
que interfirieron con la calidad de vida y el desarrollo de síntomas depresivos. INTRODUÇÃO: A gestação é um evento fisiológico, entretanto, neste período a gestante pode
desenvolver doenças que afetam adversamente a saúde materno-fetal, como o Diabetes Mellitus
Gestacional (DMG), que apresenta elevada prevalência entre mulheres com hiperglicemia na
gravidez, interfere na vida Qualidade de Vida (QV) e está relacionada ao desenvolvimento de
sintomas depressivos. OBJETIVO: Avaliar a QV e presença de sintomas depressivos em
mulheres com DMG. MÉTODO: Estudo transversal do tipo caso-controle, exploratório com
abordagem quantitativa. A amostra foi composta por 47 gestantes com DMG, Grupo Teste (GT)
e 94 gestantes classificadas como risco habitual, Grupo Controle (GC). Foram utilizados três
instrumentos, um para a caracterização da amostra, outros dois, para avaliação da QV, o World
Health Organization Quality Of Life WHOQOL-bref e dos sintomas depressivos, o Edinburgh
Postnatal Depression Scale (EPDS). RESULTADOS: As gestantes do GT apresentaram
médias mais baixas em relação ao GC em todos os domínios do Whoqol-bref (p<0,05). A
presença de sintomas depressivos na gestação ocorreu em cinco gestantes (10,65%) do GT e
em nenhuma do GC. Entre as variáveis sociodemográficas, clínicas e obstétricas, mulheres do
GT com IMC elevado apresentaram QV comprometida nos domínios Físico (34,07, p=0,01),
Psicológico (62,38, p=0,05), Social (64,41, p=0,04) e na QV Geral (51,97, p=0,00), assim como
as com baixa escolaridade apresentaram comprometimento da QV no domínio Ambiente
(46,58, p=0,02); As que tiveram, antecedente familiar de DM apresentaram comprometimento
nos domínios Psicológico (53,33, p=0,01) e Social (45,00, p=0,02) e, a depender do tratamento
utilizado, nos domínios Físico, Psicológico e QV geral (p<0,05). Observou-se no GT correlação
moderada entre o domínio Físico com o Psicológico e a média geral do Whoqol-bref, entre o
domínio Psicológico e o Social e entre o Ambiente com a média geral. A correlação também
foi forte entre o domínio Psicológico com a QV geral, assim como entre o Social e a QV geral.
As demais correlações foram fracas, ou seja, sem importância clínica (r<0,30). No GC foi
observada correlação moderada entre os domínios Social e Físico, e entre Ambiente com
Psicológico e Social. Todos os domínios Físico, Social, Psicológico e Ambiente apresentaram
forte correlação com a QV geral. A correlação dos domínios do Whoqol-bref com a EPDS foi
negativa e moderada frente aos domínios de Físico, Psicológico, Social e a QV geral.
CONCLUSÕES: Os resultados sugerem que o DMG compromete a QV e predispõe para o
desenvolvimento de sintomas depressivos. Não foi observada correlação entre QV e sintomas
depressivos entre as mulheres com DMG, todavia, essa correlação foi identificada no grupo de
mulheres de risco habitual. Nível de escolaridade, IMC, peso gestacional, antecedente familiar
com DM e o tipo de tratamento foram variáveis que interferiram na QV e no desenvolvimento
de sintomas depressivos. São Cristóvão