Esta monografia tem como objetivo correlacionar as experiências musicais de mulheres instrumentistas que atuam em Sergipe, mais precisamente na capital Aracaju, a partir dos depoimentos das entrevistadas com as relações de gênero que refletem nas relações de poder e afeta, modela e estrutura o discurso e a performance musical. O estudo aqui apresentado visou também conhecer quem são as mulheres que estão atuando desse meio musical aracajuano. Foram problematizadas as ausências da produção musical das mulheres dos espaços musicais sergipanos e em pesquisas acadêmicas, já que não exploraram o tema de relações de gênero em seus mais variados segmentos, como o caso dos estudos sobre as instrumentistas musicais. Para tanto, foram entrevistadas treze instrumentistas que atuaram na cidade no ano de 2019 e início de 2020. As entrevistas foram estruturadas e tiveram o caráter quali-quantitativo, havendo, assim, perguntas abertas e fechadas. Os resultados apontaram diferenças e semelhanças nas posições ocupadas por elas no campo musical popular, suas formações musicais, vivências e profissionalizações. Essas histórias se cruzam, se misturam, se distanciam e se desenvolvemSão Cristóvão, SE