A citricultura brasileira ocupa espaço de grande importância mundial, sendo um dos maiores produtores e exportadores de sucos cítricos, em especial no Nordeste, todavia o déficit hídrico natural remete a necessidade de uso de irrigação o que, por outro lado, é limitado pela qualidade da água, que normalmente tem altas concentrações de sais, fazendose necessário o uso de estratégias, como a identificação de materiais que tenham crescimento e produção satisfatória, mesmo sob salinidade da água. Assim, objetivou-se estudar o crescimento e as características de produção da limeira ácida 'Tahiti', no segundo ano de cultivo, sob diferentes genótipos de porta-enxerto de citros e salinidade da água de irrigação. Para tanto, estudou o crescimento e a produção de 13 porta-enxertos de citros enxertados com a limeira ácida Tahiti sob irrigação com três tipos de água em um experimento usando delineamento de blocos casualizados, com tratamentos formados a partir de parcelas subdivididas durante o segundo ano de produção, dos 361 aos 720 DAT. As mudas dos portaenxerto de citros foram enxertadas na limeira ácida ‘Tahiti’ que foi obtida em viveiro de produção de mudas Tamafe da Embrapa Mandioca e Fruticultura, sendo cultivados em lisímetros de drenagem de 60 L, que foram preenchidos com ARGISSOLO Vermelho Amarelo, sendo seguidas as recomendações para o cultivo de citros. Durante o período foram analisadas variáveis de crescimento e produção as quais foram usadas para determinar o comportamento das plantas sob salinidade. O menor crescimento foi verificado nos genótipos TSKC x (LCR x TR) – 059, HTR – 069 e no TSKC x CTTR – 012, podendo ser materiais com grande potencial para combinações com copa para se obter um menor porte; A salinidade reduz o seu crescimento das plantas de citros, principalmente em seu estágio reprodutivo; Os genótipos híbridos HTR – 069, TSKC x (LCR x TR) – 040 e as variedades (Limoeiro ‘Cravo Santa Cruz’) e o (Citrandarin Riverside), foram os menos sensíveis a água de 4,8 dS m-1.São Cristóvão