info:eu-repo/semantics/article
A Filosofia e sua Motivação:
Registro en:
10.14393/REVEDFIL.v1n2a1987-1996
Autor
FAFI Araguari, Equipe de Professores de Filosofia
Institución
Resumen
O elenco de técnicas preconizadas pela chamada psicologia da aprendizagem é, na maioria das vezes decorrência de lucubrações de gabinete que não atingem os objetivos perseguidos, seja pela manifesta ilegitimidade de sua concepção, seja pela inabilidade didática de seus utilizadores. O certo é que sobeja teoria e faltam resultados concretos. Parece que a tendência de nosso temperamento latino é para complicar o simples, fazendo-nos perder nas teias de nossa tradicional carência de objetividade e de senso prático. Parece até que o embolado o repolhudo, o incompreensível impressiona mais e induz nos outros a impressão de que sabemos muito e dominamos em profundidade o que ensinamos!... Se isso talvez não seja palpável nas ciências exatas, ocorre, no entanto, nas ciências humanas, onde o absurdo excesso de teorização agravada por uma linguagem não menos obscura e imprópria, constitui, de ordinário, a anti-motivação por excelência que se faz notória os resultados negativos provenientes desse reiterado lugar-comum. Isso nos lembra uma queixa mordaz de Rui Barbosa contra o pedantismo intelectual de seu tempo ao qual ataca nestes termos: “Para quem nasceu charadista, o enigma é o seu elemento...” [...]
Palavras-chave: Psicologia; Aprendizagem; Filosofia; Motivação.