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O Mito da Caverna : (Segundo a Ordem da Razões - e da Sensibilidade)
Registro en:
10.14393/REVEDFIL.v1n2a1987-1988
Autor
Macedo, Leosino Bizinoto
Institución
Resumen
Há bem mais de dois milênios está o MITO DA CAVERNA a abrir, com chave de ouro, o Livro II do Diálogo platônico A República. Se, ao longo de todo esse tempo, fez fortuna a imagem da caverna em cujos muros se projetam as sombras que tomamos por realidade, ela também teve seus percalços e seus opositores. E, o que é pior, opositores do porte de Aristóteles e de Hegel, entre outros. A popularidade que este famoso mito vem, cada vez mais, alcançando em nossos dias – a despeito das oposições e, talvez, até fortalecido por elas – é, para nós, motivação suficiente para empreendermos nosso estudo. Ao fazê-lo, porém desde o título quisemos imprimir-lhe um certo caráter, uma certa determinação: propomos-nos a examinar o tema SEGUNDO A ORDEM DAS RAZÕES, MAS TAMBÉM DA SENSIBILIDADE. O primeiro aspecto desta determinação é bem ao gosto de V. Goldschmidt, bem conforme a sua proposta metodológica de análise exposta no texto “Tempo Histórico e Tempo Lógico na Interpretação dos Sistemas Filosóficos” publicado, no Brasil, em apêndice a seu livro A RELIGIÃO DE PLATÃO; mas, o segundo aspecto visa propositadamente ferí-lo ao levar em conta o modo de ver a realidade da obra de um autor... [...]
Palavras-chave: Mito; Platão; Filosofia antiga; Sensibilidade; Mito da caverna.