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Teatro amador e (re)existência: o Grupo de Teatro São Gonçalo do Bação
Registro en:
10.14393/OUV-v16n2a2020-54563
Autor
Figueiredo, Ricardo Carvalho de
Oliveira, Júlia de Castro
Institución
Resumen
This article brings to the scene the Grupo de Teatro São Gonçalo do Bação to discuss the relations that involve the creation and forms of existence of an amateur theatre group in a community context. After an initial research to discover amateur groups in the state of Minas Gerais, we elected this group to accompany the rehearsals, get to know more closely the community in which it was inserted, and conducted a Narrative Interview with the group's founder and director in order to get to know the meanders of the theatrical creation and the process of insertion in the community. We concluded with this research that amateur groups (re)exist and perform a powerful artistic work, inspiring and full of affection, being cultural agents necessary to strengthen the artistic and cultural field in which they are inserted. They have a strong local and national cultural policy and are important promoters of theatre in places where there is little or no artistic manifestation. The strength and resistance of a long group has shown that, in the collective, it is possible to exist and resist the time that frightens and hinders artistic creation. O presente artigo traz à cena o Grupo de Teatro São Gonçalo do Bação para discutir as relações que envolvem a criação e formas de existência de um grupo de teatro amador em um contexto comunitário. Após uma pesquisa inicial para descobrir grupos amadores no Estado de Minas Gerais, elegemos o referido grupo para acompanhamento dos ensaios, conhecer mais de perto a comunidade na qual estava inserido e realizamos uma Entrevista Narrativa com o fundador e diretor do grupo, a fim de conhecermos os meandros da criação teatral e o processo de inserção na comunidade. Concluímos com essa pesquisa que grupos amadores (re)existem e realizam um trabalho artístico potente, inspirador e repleto de afetividade, sendo agentes culturais necessários para fortalecer o campo artístico e cultural no contexto do qual estão inseridos. Tensionam a política cultural local e nacional e são importantes fomentadores do teatro em lugares que há pouca, ou quase nenhuma manifestação artística. A força e a resistência de um grupo longevo demonstrou que, no coletivo, é possível existir e resistir ao tempo que amedronta e tolhe a criação artística.