This article explores speculative possibilities that the encounter between fine arts, dance and literature can trigger. It aims to think about artistic production in its diversity and in tension with expressive and mimetic theories of art. It is intended, especially considering the encounter with the drawing of Marcia de Moraes, the dance of Juliana Moraes and the writing of Clarice Lispector, to confront the theory of the humanizing function of literature elaborated by Antonio Candido. In problematizing the very idea of humanization, the reading of Clarice Lispector's book A paixão segundo G.H. becomes crucial.   Este artigo explora possibilidades reflexivas que o encontro entre artes plásticas, dança e literatura pode desencadear. Trata-se de pensar a produção artística em sua diversidade e em tensão com teorias expressivas e miméticas da arte. Pretende-se, especialmente a partir do encontro com o desenho de Marcia de Moraes, a dança de Juliana Moraes e a escrita de Clarice Lispector, confrontar a teoria da função humanizadora da literatura elaborada por Antonio Candido. Na problematização da própria ideia de humanização, terá destaque a leitura do livro A paixão segundo G.H., de Clarice Lispector.