Dissertação
Transgressão e conservadorismo na prática discursiva da Jovem Guarda
Registro en:
MENDES, Heloisa Mara. Transgressão e conservadorismo na prática discursiva da Jovem
Guarda. 2009. 124 f. Dissertação (Mestrado em Linguística Letras e Artes) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2009.
Autor
Mendes, Heloisa Mara
Institución
Resumen
En esta disertación, procuramos verificar bajo cuales regularidades emerge la práctica
discursiva de Jovem Guarda movimiento musical brasileño de la década de 1960. Para
realizar el análisis, utilizamos el concepto de semántica global, presentado por Dominique
Maingueneau en Gênese dos discursos (2005). Esa noción comprende el postulado de que
todos los planes de la discursividad son controlados por un sistema de restricciones
semánticas, que fija los criterios que, en un posicionamiento determinado, distinguen lo que
es posible o no de ser enunciado del interior de ese mismo posicionamiento. El corpus está
compuesto de canciones, tapas de discos, vestuario y actuación de artistas reconocidos como
pertenecientes al movimiento. Por medio de la selección un tanto diversificada del corpus,
procuramos aprehender el discurso de Jovem Guarda en tantos planes cuantos fueran posibles
para los límites de este trabajo, sin considerar un plan como siendo el plan privilegiado para la
verificación de las especificidades de ese discurso. Nuestra hipótesis es la de que el
funcionamiento de la práctica discursiva en cuestión parece regulado por cierta oscilación,
que puede ser descripta por un movimiento pendular de transgredir y volver atrás,
conservando, de algún modo, posicionamientos impregnados de conservadurismo. La práctica
discursiva de Jovem Guarda no nos parece ser, por lo tanto, transgresora en el sentido de
promover una ruptura en el campo, pero revuelve las relaciones de fuerza interdiscursivas e
incomoda, porque desacraliza el lugar que el músico y la música ocupaban en el campo de la
música popular brasileña. Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Minas Gerais Mestre em Linguística Nesta dissertação, procuramos verificar sob quais regularidades emerge a prática discursiva
da Jovem Guarda movimento musical brasileiro da década de 1960. Para proceder à análise,
nos valemos do conceito de semântica global, apresentado por Dominique Maingueneau em
Gênese dos discursos (2005). Essa noção apreende o postulado de que todos os planos da
discursividade são regulados por um sistema de restrições semânticas, que fixa os critérios
que, em um posicionamento determinado, distinguem o que é possível ou não de ser
enunciado do interior desse mesmo posicionamento. O corpus analisado compõe-se de
canções, capas de discos, vestuário e performance de artistas reconhecidos como pertencentes
ao movimento. Por meio da seleção um tanto diversificada do corpus, procuramos apreender
o discurso da Jovem Guarda em tantos planos quantos fossem possíveis para os limites deste
trabalho, sem considerar um plano como sendo o plano privilegiado para a verificação das
especificidades desse discurso. Nossa hipótese é a de que o funcionamento da prática
discursiva em questão parece regulado por certa oscilação, que pode ser descrita por um
movimento pendular de transgredir e voltar atrás, conservando, em alguma medida,
posicionamentos impregnados de conservadorismo. A prática discursiva da JG não nos
parecer ser, portanto, transgressora, no sentido de operar uma ruptura no campo, mas mexe
com as relações de força interdiscursivas e incomoda, porque dessacraliza o lugar que o
músico e a música ocupavam no campo da música popular brasileira.