Trabalho de Conclusão de Residência
Autoeficácia da amamentação e o tipo de cuidado ao recém-nascido de baixo peso: estudo piloto
Registro en:
SOUZA, Rayany Cristina de. Autoeficácia da amamentação e o tipo de cuidado ao recém-nascido de baixo peso: estudo piloto. 2020. 13 f. Trabalho de Conclusão de Residência (Residência em Atenção à Saúde da Criança) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2020.
Autor
Souza, Rayany Cristina de
Institución
Resumen
Objetivo: Comparar a autoeficácia da amamentação entre mães de recém-nascidos de baixo peso ao nascer internados em uma Unidade de Cuidados Intermediários Neonatal Convencional com uma Unidade de Cuidados Intermediários Neonatal Canguru. Método: Estudo piloto longitudinal de abordagem quantitativa realizado na Unidade Neonatal do Hospital de Clínicas de Uberlândia da Universidade Federal de Uberlândia, no estado de Minas Gerais, Brasil. Os dados foram coletados no período de setembro de 2018 a julho de 2019, a amostra foi composta por 32 mães de recém-nascidos de baixo peso ao nascer (13 que ficaram internados na unidade convencional e 19 na unidade canguru). Para avaliação da autoeficácia materna em amamentar foi utilizada a Breastfeeding Self Efficacy Scale - Short-Form (BSESF). As variáveis foram analisadas de forma descritiva. Os dados foram tabulados em planilhas eletrônicas, processados e analisados com o uso do software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS®). Resultados: As mães dos grupos avaliados apresentaram alto escore na autoeficácia materna em amamentar (76,9%; 84,2%). A maioria dos recém-nascidos que estiveram internados na unidade canguru receberam alta hospitalar em aleitamento materno exclusivo (59,7%) enquanto, os que estiveram na unidade convencional receberam alta em aleitamento materno misto (76,9%). Conclusão: Independentemente da unidade de cuidados as mães podem se sentir seguras e confiantes em relação a amamentação, porém aquelas que participaram da segunda etapa do Método Canguru obtiveram melhores resultados em relação ao aleitamento materno exclusivo na alta, corroborando a segunda etapa do método como fator protetor ao aleitamento materno exclusivo no contexto da prematuridade. 2022-02-18