Trabalho de Conclusão de Curso
Estimativa de dose efetiva em exames de tomografia computadorizada para pacientes do sexo feminino
Registro en:
PINHEIRO, Moara Souza Dias. Estimativa de dose efetiva em exames de tomografia computadorizada para pacientes do sexo feminino. 2022. 68 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Física Médica) – Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2022.
Autor
Pinheiro, Moara Souza Dias
Institución
Resumen
Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) O uso de raios X na prática clínica se tornou bastante comum. Os principais exames de imagem são: radiografia, tomografia computadorizada (TC), mamografia, etc. Na TC a visualização das estruturas internas é feita por meio de imagens de cortes anatômicos, esse processo chama-se varredura. Nos dois modos de imagem ao atravessar o tecido à ser examinado, os fótons atingem a placa de fósforo ou o receptor de imagem, onde os fótons de raios X são armazenados e processados para gerar a imagem. A quantidade de tomógrafos no Brasil, em 2013, já era suficiente para a quantidade de habitantes no país. A distribuição desses tomógrafos no território nacional é desigual e por isso, é a causa de um aumento no uso excessivo de diagnósticos por imagem. Além do fato de que o número de tomografias tem aumentado devido à disponibilidade dessa tecnologia. Como os raios X são radiações ionizantes, os efeitos biológicos (determinísticos ou estocásticos) são um risco. Os efeitos estocásticos, por exemplo, com o aumento de dose a probabilidade de ocorrência também aumentam. Por isso, a busca por uma menor dose possível é bastante importante. Dessa forma, foram realizadas as estimativas de dose efetivas de exames de tomografias e risco de carcinoma para pacientes do sexo feminino a fim de comparar com uma dose de referência, a qual, é 7mSv. Foram utilizadas nas estimativas 273 imagens, cada imagem de um paciente diferente, de uma base de imagens online chamada BIMCV COVID-19+, das 273 pacientes, 109 obtiveram diagnóstico positivo para COVID-19 e 164 obtiveram diagnóstico negativo. Desse total, 24,18% das pacientes tiveram a dose efetiva excedida do valor de referência igual à 7mSv. Ou seja, 75,18% tiveram a dose inferior à 7mSv. Os maiores fatores de risco são de 6,4%, 5,91%, 11,79% e 5,52%. Sabendo disso, se torna ainda mais evidente a importância de seguir e respeitar o princípio ALARA, utilizar a dose tão baixa quanto razoavelmente exequível.