Dissertação
A ruptura totalitária: antissemitismo, imperialismo e banalização do mal
The totalitarian rupture: antisemitism, imperialism and banalization of evil
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Autor
Sousa, Dayana Ferreira de
Institución
Resumen
This work is the result of a theoretical research that on the analysis of arendtian thought, with the objective investigating the question of evil, strictly totalitarian, from the relation between human experience and understanding with the historical precedents that crystallized in totalitarianism. The development of conceptual activity was dedicated to the unfolding of evil in the functioning of civil society, this presupposition wanted to show evil in its absolute and banal dimensions. Within the objective, we constast the successive stages of Hannah Arendt’s philosophical activity, there we identified two moments of the author’s thought. The first concerns the political mechanisms specific to totalitarian regimes. The second, the bureaucratic evil evidenced in the process of Adolf Eichmann, characterized by the reflexive absence, demonstrates the banalization of evil. The problem raised by the conceptual analysis also offers the opportunity to explore the banality of evil as a modus operandi of discontinuity in continuity promoted by rupture as a problem that continues in our century. CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior Dissertação (Mestrado) Este trabalho é o resultado de uma pesquisa teórica que se deteve na análise do pensamento arendtiano, com o objetivo de investigar a questão do mal, estritamente totalitário, a partir da relação entre a experiência e a compreensão humanas com os precedentes históricos que se cristalizaram no totalitarismo. O desenvolvimento da atividade conceitual deteve-se nos desdobramentos do mal no funcionamento da sociedade civil, esse pressuposto quis evidenciar o mal em suas dimensões absoluta e banal. No interior do objetivo constatamos os sucessivos estágios da atividade filosófica de Hannah Arendt, ali identificamos dois momentos do pensamento da autora. O primeiro diz respeito aos mecanismos políticos próprios dos regimes totalitários. O segundo, o mal burocrático evidenciado no processo de Adolf Eichmann, caracterizado pela ausência reflexiva, fica demonstrada a banalização do mal. O problema suscitado pela análise conceitual oferece ainda a oportunidade de explorar a banalidade do mal como modus operandi da descontinuidade na continuidade promovida pela ruptura como um problema que se prolonga no nosso século.
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