Immunoregulation of the humoral and cellular immune response during experimental infection of BALB / c mice with the Y, PF and SC38 strains of Trypanosomacruzi

dc.contributorMineo, José Roberto
dc.creatorSilva Filho, Hercilio Higino da
dc.date2020-09-29T17:48:40Z
dc.date2020-09-29T17:48:40Z
dc.date1997
dc.date.accessioned2023-09-28T20:26:49Z
dc.date.available2023-09-28T20:26:49Z
dc.identifierSILVA FILHO, Hercilio Higino da. Imunorregulação da resposta imune humoral e celular, durante a infecção experimental de camundongos BALB/c com as cepas Y, PF e SC38 de Trypanosomacruzi. 1997. 99 f. Dissertação (Mestrado em Imunologia e Parasitologia Aplicadas) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2020. Disponível em: httphttp://doi.org/10.14393/ufu.di.1997.24
dc.identifierhttps://repositorio.ufu.br/handle/123456789/29977
dc.identifierhttp://doi.org/10.14393/ufu.di.1997.24
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/9051100
dc.descriptionThe main puipose of this investigation was to observe the imtnune response of Balb/c mouse strain as a result of infection with T. cruzi straíns which present various leveis o f virulence. The majority of the immunosuppression studies involved in the I trypanosomiasis emphasized the infection with high virulent parasite strain. In the present study it was employed parasites which present high virulence (Y strain), median virulence (SC38) and low virulence (PF). It was determined the leveis o f heterologous antíbodies against sheep red bíood cells and specific antíbodies against T. cruzi from isotypes IgGl, IgG2a and IgE in the serum samples. It was also studied the secretíon of IL-4, IL-10, IFN-y and IL-12 cytolanes by spleen cells . The results showed that the immunosuppressive activity is variable according to the degree o f virulence o f the parasites which may be related with the particular biological features o f each strain. The infection by the median virulent strain, SC38, elicited the higher production of IgG2a antíbodies when compared to the other strains. These data may indicate one possibíe mechanism to control the infection. The low virulent strain, PF, generates production o f IgGl, even though in lower levei when compared with other strains. The IgE production was detected in serum samples from animais infected with the Y and SC38 strains, but without signifícant difference. The higher leveis of IL-10 and IL-4 were observed in the supematants from spleen cells from animais infected with SC38 strain. It was observed that the early production (days 7 and 15) of IFN-y by unstimulated spleen cells was present in the animais infected with the Y and PF strains o f T. cruzi, The production o f this cytokine in the SC38 strain infected group was delayed since it was detected only by day 30 and the leveis o f secretíon of IFN-y were increasing homogeneously untíí day 90. The nitric oxide production by spleen cells basically followed the same pattem as the one found for IFN-y production.84 Taken together, the resuits obtained in the present study showed that the intrinsic immunosuppressive activity that follows the T. cruzi infection is closely related to the levei ofnitric oxide production which may determine the biological feature of each strain. Also, the IL-10 and IFN-y may act antagonistically in this immunosuppressive process. On the other hand, the production of IgG2a and IgGl may play an important role controlling I cruzi infection.
dc.descriptionDissertação (Mestrado)
dc.descriptionEste trabalho teve o objetivo de observar a resposta imune de camundongos BALB/c desencadeada por cepas de T. cruzi de graus variados virulência. A maioria dos estudos relacionados com a imunossupressão, durante a infecção experimental de camundongos, desencadeada pelo T. cruzi são restritos a cepas de alta virulência não levando em consideração sua diversidade na natureza. Durante a realização deste trabalho, procurou-se associar a supressão da resposta imune durante a infecção experimental pelo I cruzi em camundongos BALB/c com a virulência determinadas pelas cepas Y (de alta virulência), PF (avirulenta ) e SC38 (de média virulência). Este trabalho enfoca aspectos relacionados à imunidade humoral, através da dosagem de anticorpos dirigidos contra antígenos heterólogos, dosagem de anticorpos gamaglobulina total anti-Z cruzi, anticorpos isotípicos IgGl, IgG2a e IgE específicos para T. cruzi, bem como imunidade celular, através da dosagem de citocinas EL-4, IL-10, IFN-yeIL-12. Os resultados obtidos sugerem que a atividade imunossupressiva promovida pelo T. cruzi é variável de acordo com a virulência da cepa e que o grau de imunossupressão podem estar relacionado com as características biológicas particulares de cada cepa. As dosagens dos anticorpos isotípicos mostraram que a cepa SC38 induz produção de anticorpos IgG2a, em maior quantidade comparadas com a PF e Y, indicando um possível controle da infecção. A cepa PF mostrou que induz a produção de IgGl embora significativamente menor que aquelas encontradas nos grupos Y e SC38, indicando uma tendência a ativar linfócitos do tipo Th2. Os grupos Y e SC38 produziram IgE, embora sem diferença significativa entre os dois grupos. Durante a análise da produção de citocinas dos sobrenadantes de cultura de esplenócitos, oriundos de camundongos BALB/c mfectados com as diferentes cepas de T. cruzi, foi observada uma maior produção de IL-10 no grupo SC38, indicando uma forte tendência a ativar linfócitos do tipo Th2. Estes resultados refletem-se com a IL481 que apresentou maior expressividade para a SC38, embora a produção desta citocina tenha sido baixa em todos os grupos Embora a produção do IFN-y tenha sido igual nos sobrenadantes de culturas dos esplenócitos oriundos dos camundongos inoculados com as cepas de T. cruzi, no decorrer dos 90 dias, foi observado que a produção desta citocina é precoce, aparecendo do sétimo ao décimo quinto dia com as cepas Y e PF nas culturas que apresentavam apenas o meio. Com a cepa SC38, o aparecimento de IFN-y foi observado a partir do trigésimo dia sendo que a concentração desta citocina sobe gradualmente até o nonagésimo dia. Os resultados da produção de IFN-y refletem-se na produção de óxido nítrico (NO), onde nos esplenócitos estimulados com os antígenos solúveis da cepa Y o NO é detectado até o décimo quinto dia, enquanto que nos estimulados com antígenos da cepa SC38 a produção de NO é observada a partir do trigésimo dia subindo gradualmente até o nonagésimo. Isso demonstra um controle na produção de NO no grupo SC38. Baseado nos dados obtidos durante este trabalho, podemos afirmar que a atividade intrínseca imunossupressiva do T. cruzi está intimamente relacionada com a produção do NO, podendo esta produção ser determinada pelas características biológicas individuais de cada cepa. A produção de IL-10 e de IFN-y também são determinados pelas características individuais de cada cepa onde a IL-10 parece favorecer a sobrevivência dos camundongos, diminuindo os efeitos intrínsecos imunossupressivos induzidos pelo parasita. Além dessas citocinas, a produção expressiva, de anticorpos IgG2a e IgGl parece ser importante no controle da infecção pelo do T cruzi.
dc.formatapplication/pdf
dc.languagepor
dc.publisherUniversidade Federal de Uberlândia
dc.publisherBrasil
dc.publisherPrograma de Pós-graduação em Imunologia e Parasitologia Aplicadas
dc.rightsAcesso Aberto
dc.rightshttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/us/
dc.subjectDoença de Chagas
dc.subjectCamundongos
dc.subjectImunossupressão
dc.subjectCepas
dc.subjectCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS
dc.subjectCamundongos
dc.subjectTripanossoma cruzi
dc.subjectImunossupressão
dc.titleImunorregulação da resposta imune humoral e celular, durante a infecção experimental de camundongos BALB/c com as cepas Y, PF e SC38 de Trypanosomacruzi
dc.titleImmunoregulation of the humoral and cellular immune response during experimental infection of BALB / c mice with the Y, PF and SC38 strains of Trypanosomacruzi
dc.typeDissertação


Este ítem pertenece a la siguiente institución