Dissertação
Asteraceae da Serra de Ouro Branco, Minas Gerais, Brasil
Asteraceae from Serra de Ouro Branco, Minas Gerais, Brazil
Registro en:
Autor
Dias, Angelo Gervásio
Institución
Resumen
The systematic treatment for Asteraceae (Angiospermae) was carried out in Serra de Ouro
Branco in Minas Gerais, based on exsiccates deposited in Brazilian herbaria. This mountain
range is located in the extreme south of the Espinhaço Range and the limit of the Quadrilátero
Ferrífero, in addition to being located in a transition zone between the Cerrado and Atlantic
Forest biomes. Its main physiognomy is that of a rupestrian field that is among the rural
formations of the Cerrado Biome. Studies in phytophysiognomies of the Cerrado show that the
Asteraceae family stands out among these grassland formations. In Serra de Ouro Branco, the
Astereceae family is represented by 138 species in 58 genera, distributed in 15 tribes. The
richest tribes in number of species are Eupatorieae (43 spp.), Vernonieae (33 spp.) and Astereae
(22 spp.), the other tribes showed less than 7 spp. Among the tribes the most representative
genera are Baccharis L. (18 spp.), Lessingianthus H.Rob. (13 spp.), Mikania Willd. (12 spp.)
and Chromolaena DC. (9 spp.). Ten species are endemic to Minas Gerais, highlighting Aspilia
duarteana JUSantos, which presents a degree of almost threatened, and Mikania pseudogracilis
RMKing & H.Rob, which, in addition to being endemic to Minas Gerais, has endemism
restricted to the iron quadrilateral and Cadeia do ridge. And presented 5 endangered species,
and 3 near-threatened species. For the species of each tribe, taxonomic keys, taxonomic
comments with flowering and fruiting data and illustrations of taxonomic characteristics are
presented. CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior Dissertação (Mestrado) O tratamento sistemático para Asteraceae (Angiospermae) foi realizado na Serra de
Ouro Branco em Minas Gerais, com base nas exsicatas depositadas em herbários brasileiros.
Esta serra está situada no extremo sul da Cadeia do Espinhaço e limite do Quadrilátero
Ferrífero, além de localizada em uma zona de transição entre os biomas Cerrado e Mata
Atlântica. Sua principal fisionomia é de campo rupestre que está dentre as formações
campestres do Bioma Cerrado. Os estudos em fitofisionomias do Cerrado, mostram que a
família Asteraceae se destaca dentre essas formações campestres. Na Serra de Ouro Branco a
família Astereceae está representada por 138 espécies em 58 gêneros, distribuídos em 15 tribos.
As tribos mais ricas em número de espécies são Eupatorieae (43 spp.), Vernonieae (33 spp.) e
Astereae (22 spp.), as demais tribos apresentaram menos de 7 spp. Dentre as tribos os gêneros
mais representativos são Baccharis L. (18 spp.), Lessingianthus H.Rob. (13 spp.), Mikania
Willd. (12 spp.) e Chromolaena DC. (9 spp.). Sendo que 10 espécies são endêmicas de Minas
Gerais, destacando Aspilia duarteana J.U.Santos que apresenta grau de quase ameaçada, e
Mikania pseudogracilis R.M.King & H.Rob, que além de ser endêmica de Minas Gerais, possui
endemismo restrito ao quadrilátero ferrífero e Cadeia do espinhaço. E apresentou 5 espécies em
perigo de extinção, e 3 espécies quase ameaçadas de extinção. Para as espécies de cada tribo
são apresentadas chaves taxonômicas, comentários taxonômicos com dados de floração e
frutificação e ilustrações de características dos táxons. 2022-09-30