Dissertação
Dopplervelocimetria da artéria oftálmica em mulheres na perimenopausa e pós-menopausa usuárias de terapia hormonal
Colour Doppler analisys of the ophthalmic artery in perimenopause and postmenopausal women using hormone replacement therapy
Registro en:
Autor
Saramago, Ana Luíza Pereira
Institución
Resumen
Background: The vascular endothelium has specific estrogen receptors and the
impact of hormone therapy (HT) on circulation is associated with cardiovascular
protection in perimenopause and postmenopause. Blood vessels can be assessed by
ultrasound Doppler velocimetry, and more specifically, the study of the ophthalmic
artery can be used for brain vessel assessment, and more recently, a possible method
for cardiovascular risk assessment.
Methods: We performed a cross-sectional study with peri and postmenopausal
women; divided into three groups: 60 non-HT users (control group), 23 estrogen
therapy users (ET group) and 23 estrogen-progesterone therapy users (EPT group).
Doppler velocimetry of the ophthalmic artery (OA) was performed with the evaluation
of: resistance index (RI), pulsatility index (PI), peak systolic velocity (P1), second peak
systolic velocity (P2), peaks velocities ratio (PVR), end-diastolic velocity (EDV) and
ratio of systolic and diastolic velocity means (RSD).
Results: There was no significant difference between the groups in Doppler
velocimetry indices of OA. We observed a positive correlation of RSD with age only in
the control group (r = 0.34, p = 0.01).
Conclusions: There is a positive correlation between RSD and age in the control
group. Therefore, this new index is a promising instrument in the noninvasive
assessment of cardiovascular risk. Dissertação (Mestrado) Background: O endotélio vascular possui locais específicos de ligação aos
estrogênios e o impacto da terapia hormonal (TH) na circulação associa-se à proteção
cardiovascular na perimenopausa e pós-menopausa. Os vasos sanguíneos podem
ser avaliados por meio da dopplervelocimetria, e, mais especificamente, o estudo da
artéria oftálmica pode ser utilizado para avaliação de vasos cerebrais, e, mais
recentemente, possível método de avaliação do risco cardiovascular.
Métodos: Estudo transversal com mulheres na perimenopausa e pós-menopausa;
divididas em três grupos: 60 não usuárias de TH (grupo controle), 23 usuárias de
terapia estrogênica (grupo TE) e 23 usuárias de terapia estrogênio-progestagênica
(grupo TEP). Realizado estudo dopplervelocimétrico da artéria oftálmica (AO) com
avaliação de: índice de resistência (IR), índice de pulsatilidade (IP), Pico de
Velocidade Sistólica (P1), Segundo Pico de Velocidade Sistólica (P2), Razão entre
Picos de Velocidade (RPV), Velocidade Diastólica Final (VDF) e Razão entre as
médias de velocidade sistólica e diastólica (RSD).
Resultados: Não houve diferença significativa entre os grupos em relação aos índices
dopplervelocimétricos da AO. Observamos correlação positiva do RSD com idade
apenas no grupo controle (r=0.34, p=0,01).
Conclusões: Existe correlação positiva entre RSD e idade no grupo controle.
Portanto, este novo índice apresenta-se como instrumento promissor na avaliação de
risco cardiovascular.