Trabalho de Conclusão de Curso
Desenvolvimento de tintas condutoras a base de carbono para a fabricação de dispositivos eletroquímicos
Desenvolvimento de tintas condutoras a base de carbono para a fabricação de dispositivos eletroquímicos
Registro en:
OLIVEIRA,Vinícius Chaves. Desenvolvimento de tintas condutoras a base de carbono para a fabricação de dispositivos eletroquímicos. 2022. 46 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Química) -- Universidade Federal de Uberlândia, Ituiutaba, 2022.
Autor
Oliveira, Vinícius Chaves
Institución
Resumen
UNIFRAN - Universidade de Franca Unimontes - Universidade Estadual de Montes Claros UNIPAC - Universidade Presidente Antônio Carlos UNIPAM - Centro Universitário de Patos de Minas USIMINAS - Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais S/A VALE S. A. ZF_Sachs do Brasil Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) Técnicas eletroquímicas são uma boa escolha quando se busca a redução de custos de uma análise, além de permitirem um menor consumo de reagentes, comparando com outras técnicas. Os sensores utilizados proporcionam respostas satisfatórias, sendo possível realizar a detecção e quantificação de diversos compostos, obtendo-se baixos limites de detecção de acordo com a técnica escolhida. Técnicas de preparo de eletrodos, como a screen-printing, possibilitam uma produção em larga escala, sendo necessário apenas a utilização de um suporte, um molde que define a forma geométrica do detector e uma tinta condutora. As tintas condutoras podem ser preparadas com diversos materiais. Em suma, são compostas de um aglutinante não condutor, que tem a função de auxiliar na dispersão do material condutor enquanto a tinta está líquida, além de prover rigidez e aderência para a mesma após a secagem. Alguns exemplos de aglutinantes são: resinas epóxi, álcool polivinílico (PVA) e até mesmo esmalte para unhas. A escolha de compostos carbonáceos como parte condutora, como pó de grafite, grafeno ou negro de fumo, proporciona uma boa condução elétrica por um baixo custo. Neste âmbito, este trabalho relata o desenvolvimento e preparo de uma tinta condutora à base de pó de grafite (GP), iniciando os estudos com PVA e realizando otimizações, findando com a utilização de acetato de celulose (CA) como aglutinante para a confecção de detectores eletroquímicos, através da técnica de screen-printing. Os detectores, também denominados eletrodos impressos à base de pó de grafite e acetato de celulose (CAGPB/SPE), foram submetidos a estudos voltamétricos em soluções de tampão fosfato 0,1 mol L-1 (pH 6,8) na presença do íon ferrocianeto ([Fe(CN)6]4-) para verificar seu funcionamento, sendo aferido um comportamento próximo ao relatado para eletrodos impressos à base de carbono. Posteriormente, realizou-se a construção de uma curva analítica para dopamina (DA). Tais testes apresentaram resultados satisfatórios, verificando uma faixa linear de 5 a 40 μmol L-1 com LQ de 5 μmol L-1 e LD de 1,7 μmol L-1, indicando a potencialidade dos dispositivos para a utilização em análises eletroquímicas.